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Província chinesa de Hebei cortará 25% de capacidade de aço

Quantidade, que corresponde a 86 milhões de toneladas, será cortada como parte de esforços para combater a poluição do ar

Aço: decisão, se implementada totalmente, ajudará a reduzir o excesso de capacidade na China e poderá impulsionar os preços da commodity no país (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 08h53.

Pequim - A maior província produtora de aço da China , Hebei, planeja cortar sua capacidade anual de aço bruto em cerca de 25 por cento, ou 86 milhões de toneladas, até 2020, como parte de esforços para combater a poluição do ar, afirmou um jornal do governo nesta segunda-feira.

A decisão, se implementada totalmente, ajudará a reduzir o excesso de capacidade na China e poderá impulsionar os preços de aço no país, além de atingir a demanda por matérias-primas como minério de ferro e carvão.

O China Environmental News, uma publicação do Ministério da Proteção Ambiental, afirmou que Hebei definiu como meta reduzir a capacidade total em 60 milhões de toneladas antes de 2017 e em mais 26 milhões de toneladas antes de 2020.

Novas regras ambientais devem ser anunciadas em breve e imporão limites mais estritos de emissões a siderúrgicas locais, além de ampliarem sistemas de monitoramento, afirmou o jornal. Empresas que não cumprirem serão forçadas a fechar.

Pequim foi engolida por uma mistura de fumaça e nevoeiro em janeiro deste ano, disparando fortes críticas da população e promessas do governo central de que lidaria com o problema.

Das 10 cidades chinesas com os maiores índices de poluição do ar, sete estão na província de Hebei. Cerca de 20 por cento da poluição que chega a Pequim é originada na província.

O rápido crescimento do setor siderúrgico em Hebei fez o consumo de carvão da província subir para cerca de 300 milhões de toneladas. A China agora está considerando um plano para reduzir o consumo total de carvão na região formada por Pequim, Tianjin e Hebei em um volume total de 100 milhões de toneladas anuais.

Mas com muitas pequenas usinas operando na região sem aprovação oficial, ainda não está claro o volume de aço produzido pela província. Dados oficiais não são considerados confiáveis, mas as estimativas variam entre 300 milhões e 400 milhões de toneladas.

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Pequim - A maior província produtora de aço da China , Hebei, planeja cortar sua capacidade anual de aço bruto em cerca de 25 por cento, ou 86 milhões de toneladas, até 2020, como parte de esforços para combater a poluição do ar, afirmou um jornal do governo nesta segunda-feira.

A decisão, se implementada totalmente, ajudará a reduzir o excesso de capacidade na China e poderá impulsionar os preços de aço no país, além de atingir a demanda por matérias-primas como minério de ferro e carvão.

O China Environmental News, uma publicação do Ministério da Proteção Ambiental, afirmou que Hebei definiu como meta reduzir a capacidade total em 60 milhões de toneladas antes de 2017 e em mais 26 milhões de toneladas antes de 2020.

Novas regras ambientais devem ser anunciadas em breve e imporão limites mais estritos de emissões a siderúrgicas locais, além de ampliarem sistemas de monitoramento, afirmou o jornal. Empresas que não cumprirem serão forçadas a fechar.

Pequim foi engolida por uma mistura de fumaça e nevoeiro em janeiro deste ano, disparando fortes críticas da população e promessas do governo central de que lidaria com o problema.

Das 10 cidades chinesas com os maiores índices de poluição do ar, sete estão na província de Hebei. Cerca de 20 por cento da poluição que chega a Pequim é originada na província.

O rápido crescimento do setor siderúrgico em Hebei fez o consumo de carvão da província subir para cerca de 300 milhões de toneladas. A China agora está considerando um plano para reduzir o consumo total de carvão na região formada por Pequim, Tianjin e Hebei em um volume total de 100 milhões de toneladas anuais.

Mas com muitas pequenas usinas operando na região sem aprovação oficial, ainda não está claro o volume de aço produzido pela província. Dados oficiais não são considerados confiáveis, mas as estimativas variam entre 300 milhões e 400 milhões de toneladas.

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