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Protestos afugentam consumidores e derrubam vendas do varejo

Os varejistas perderam aproximadamente R$ 1 bilhão em vendas nas últimas duas semanas, desde o início dos protestos, segundo professor da FGV

Comerciantes fecharam as portas durante protesto no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 11h44.

São Paulo - A onda de protestos que assola todo o país está assustando consumidores e levando lojistas a baixarem as portas mais cedo, afetando as vendas de varejistas como Magazine Luiza SA e Marisa Lojas SA.

Os varejistas perderam aproximadamente R$ 1 bilhão em vendas nas últimas duas semanas, desde o início dos protestos, disse Daniel Pla, professor de varejo da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.

As lojas das redes Magazine Luiza e Marisa no centro de São Paulo foram depredadas e saqueadas na semana passada. A Multiplan Empreendimentos Imobiliários SA fechou pelo menos dois dos seus shopping centers no Rio de Janeiro mais cedo em 21 de junho por medo de que o mesmo acontecesse em suas lojas.

Os protestos, que deixaram dois mortos até agora, se somam à desaceleração nas vendas do varejo provocada pelo crescimento da economia em níveis decepcionantes e à alta dos preços dos alimentos, transportes e moradia.

Relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na semana passada, mostrou que o IPCA-15 em 12 meses até junho acelerou para 6,67 por cento, acima do teto de tolerância da meta do Banco Central e maior patamar desde novembro de 2011.

“As lojas estão fechando mais cedo, as pessoas estão ficando em casa”, disse Pla, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Isso afeta o comportamento do consumidor.”

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As lojas das redes Magazine Luiza e Marisa no centro de São Paulo foram depredadas e saqueadas na semana passada. A Multiplan Empreendimentos Imobiliários SA fechou pelo menos dois dos seus shopping centers no Rio de Janeiro mais cedo em 21 de junho por medo de que o mesmo acontecesse em suas lojas.

Os protestos, que deixaram dois mortos até agora, se somam à desaceleração nas vendas do varejo provocada pelo crescimento da economia em níveis decepcionantes e à alta dos preços dos alimentos, transportes e moradia.

Relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na semana passada, mostrou que o IPCA-15 em 12 meses até junho acelerou para 6,67 por cento, acima do teto de tolerância da meta do Banco Central e maior patamar desde novembro de 2011.

“As lojas estão fechando mais cedo, as pessoas estão ficando em casa”, disse Pla, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Isso afeta o comportamento do consumidor.”

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