Economia

Protecionismo afeta setor financeiro da China, diz líder do BC

Em declaração, Zhou Xiaochuan também afirmou que uma maior abertura ajudará a construir um setor financeiro forte e competitivo

Zhou Xiaochuan: "da experiência de muitos países, incluindo o nosso, proteção levará a comodismo e fraqueza" (Getty Images/Getty Images)

Zhou Xiaochuan: "da experiência de muitos países, incluindo o nosso, proteção levará a comodismo e fraqueza" (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de junho de 2017 às 09h00.

Xangai - Instituições financeiras saudáveis são um pré-requisito para impedir uma crise financeira, e a maior abertura ajudará a construir um setor financeiro forte e competitivo, afirmou nesta terça-feira o presidente do banco central da China, Zhou Xiaochuan.

Falando em um fórum anual em Xangai, Zhou focou em reformas e competição, mas não discutiu desafios de política econômica como o gerenciamento do iuane ou o equilíbrio de esforços para desalavancar a economia e encorajar o crescimento.

Zhou afirmou que algumas pessoas interessadas em limitar a participação estrangeira no setor financeiro estão "focadas em seus próprios interesses" e não em fazer qualquer favor às instituições financeiras chinesas.

"Da experiência de muitos países, incluindo o nosso, proteção levará a comodismo e fraqueza...o protecionismo levará a uma competitividade fraca e afetará o desenvolvimento da indústria, e contribuirá para mercados e instituições instáveis", disse ele.

A indústria de serviços financeiros tem se beneficiado da abertura e tem que continuar assim, completou ele.

Embora o governo tenha aberto partes do setor financeiro à participação estrangeira, empresas não chinesas ainda enfrentam uma série de restrições.

Analistas dizem que os riscos ao setor financeiro da China e à economia cresceram diante do aumento da dívida.

Manter instituições financeiras saudáveis é decisivo para se defender contra uma crise do setor financeiro, disse Zhou.

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