Economia

Projetos de concessões podem ter correções, diz ministro

Segundo Fernando Pimentel, o governo está totalmente aberto para essas mudanças e o grande objetivo é o de que o programa de concessões tenha êxito


	Pimentel: "certamente um pacote dessa dimensão pode precisar de alguma correção, sim, localizada", disse
 (Antonio Cruz/ABr)

Pimentel: "certamente um pacote dessa dimensão pode precisar de alguma correção, sim, localizada", disse (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 15h10.

São Paulo - O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, disse, nesta segunda-feira, 7, que alguns projetos de concessões programados pelo governo podem sim passar por alterações e algumas correções caso seja identificada a necessidade. Segundo o ministro, o governo está totalmente aberto para essas mudanças e o grande objetivo é o de que o programa de concessões tenha êxito.

"O governo colocou em curso o maior pacote de ofertas públicas de sua história. Certamente um pacote dessa dimensão pode precisar de alguma correção, sim, localizada, em um edital aqui ou em um projeto que não está devidamente desenvolvido. Nós podemos até, no limite, modificar alguma normal legal", afirmou.

O ministro refutou que o governo federal não esteja tendo uma boa comunicação com empresários. "Isso nos gera estranheza. Não há nenhum empecilho na comunicação do governo e o setor empresarial. Trabalhamos em sintonia com todos os setores", disse.

Pimentel falou também que o governo está totalmente aberto a mudanças e que tem se reunido, sistematicamente, com os empresários. "Tem de ter um pouco de paciência. Roma não foi feita em um dia", afirmou.

"Nós estamos fazendo um esforço para destravar os gargalos logísticos e de infraestrutura. O caminho é esse e nós estamos na direção certa. Uma e outra correção teremos, um e outro ganho de prazo, mas nada que interrompa (o programa de concessões)", frisou.

O ministro disse também que o governo não irá tirar nenhum projeto do programa. Segundo ele, o que pode ocorrer é o governo "corrigir algum edital e depois colocá-lo de novo" no mercado.

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