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Produção industrial global é a mais baixa desde 2009

A taxa de expansão foi de 2,2% ante o mesmo período do ano passado. A América Latina, puxada pelo Brasil, teve o pior desempenho entre os mercados emergentes

Produção brasileira afetou a América Latina no período (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 07h57.

Nova York - A produção industrial global teve no terceiro trimestre de 2012 o pior desempenho desde 2009, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (4) pela ONU . A taxa de expansão foi de 2,2% ante o mesmo período do ano passado. A América Latina, puxada pelo Brasil, teve o pior desempenho entre os mercados emergentes, com alta de apenas 0,3%.

O fraco desempenho da indústria global é atribuído principalmente à crise na Europa, de acordo com o documento. Os problemas na zona do euro deprimem não só o crescimento da região, como também afetam países emergentes que exportam para o mercado europeu. Na Europa, a indústria só cresceu em alguns poucos países menores, como Áustria, Malta e Eslováquia.

A expectativa da ONU é que o fraca expansão industrial continue. Um dos indicadores, destaca o relatório, é que no terceiro trimestre ante o segundo, houve queda de 1,3% na indústria.

O crescimento da indústria mundial tem sido puxado pelos mercados emergentes, notadamente a China. No terceiro trimestre, a taxa de crescimento dos países em desenvolvimento foi de 6,6%, enquanto nas economias industrializadas houve queda de 0,3%. "Foi a primeira queda desde 2009", destaca o documento, puxada por países como Alemanha (-1,7%), Itália (-6,2%), França (-1,9%) e Japão (-4,6%). Os Estados Unidos foram a exceção, com alta de 4,1%.

A China foi a região do planeta onde a produção manufatureira mais cresceu, com expansão de 9,2%. O documento destaca, porém, que a análise mais recente, comparando o terceiro trimestre com o segundo, mostra queda de 3,6% da produção industrial chinesa.

Sobre o Brasil, o relatório menciona que o País teve no terceiro trimestre o terceiro período consecutivo de queda na indústria, sem citar a taxa. O recuo, destaca o documento, ocorre mesmo com as medidas do governo para estimular alguns segmentos industriais. "Máquinas e equipamentos, motores e veículos tiveram declínios claros no terceiro trimestre", aponta o relatório.

A exceção na América Latina ficou com países como Peru, México e Chile, que tiveram alta na produção da industrial, alguns acima de 4%. Além do Brasil, Argentina e Colômbia tiveram recuo. O relatório sobre produção manufatureira foi feito pela Unido, uma organização da ONU responsável pelo desenvolvimento industrial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Nova York - A produção industrial global teve no terceiro trimestre de 2012 o pior desempenho desde 2009, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (4) pela ONU . A taxa de expansão foi de 2,2% ante o mesmo período do ano passado. A América Latina, puxada pelo Brasil, teve o pior desempenho entre os mercados emergentes, com alta de apenas 0,3%.

O fraco desempenho da indústria global é atribuído principalmente à crise na Europa, de acordo com o documento. Os problemas na zona do euro deprimem não só o crescimento da região, como também afetam países emergentes que exportam para o mercado europeu. Na Europa, a indústria só cresceu em alguns poucos países menores, como Áustria, Malta e Eslováquia.

A expectativa da ONU é que o fraca expansão industrial continue. Um dos indicadores, destaca o relatório, é que no terceiro trimestre ante o segundo, houve queda de 1,3% na indústria.

O crescimento da indústria mundial tem sido puxado pelos mercados emergentes, notadamente a China. No terceiro trimestre, a taxa de crescimento dos países em desenvolvimento foi de 6,6%, enquanto nas economias industrializadas houve queda de 0,3%. "Foi a primeira queda desde 2009", destaca o documento, puxada por países como Alemanha (-1,7%), Itália (-6,2%), França (-1,9%) e Japão (-4,6%). Os Estados Unidos foram a exceção, com alta de 4,1%.

A China foi a região do planeta onde a produção manufatureira mais cresceu, com expansão de 9,2%. O documento destaca, porém, que a análise mais recente, comparando o terceiro trimestre com o segundo, mostra queda de 3,6% da produção industrial chinesa.

Sobre o Brasil, o relatório menciona que o País teve no terceiro trimestre o terceiro período consecutivo de queda na indústria, sem citar a taxa. O recuo, destaca o documento, ocorre mesmo com as medidas do governo para estimular alguns segmentos industriais. "Máquinas e equipamentos, motores e veículos tiveram declínios claros no terceiro trimestre", aponta o relatório.

A exceção na América Latina ficou com países como Peru, México e Chile, que tiveram alta na produção da industrial, alguns acima de 4%. Além do Brasil, Argentina e Colômbia tiveram recuo. O relatório sobre produção manufatureira foi feito pela Unido, uma organização da ONU responsável pelo desenvolvimento industrial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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