Produção de petróleo cresce em abril, diz ANP
A produção cresceu 1,3%
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2014 às 13h26.
Rio - A produção de petróleo no País cresceu 1,3% em abril, na comparação com o mês anterior, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível ( ANP ).
Na comparação com o mesmo mês do último ano, a alta foi de 11,6%. O resultado foi puxado novamente pelo resultado recorde obtido nas áreas de Pré-sal, com 412 mil barris de óleo produzidos por dia, e mais 14,6 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O volume representa o sexto recorde consecutivo na exploração em águas profundas. O resultado registrou alta de 4,2% em relação ao mês de março.
De acordo com a agência reguladora, a produção nas águas profundas deriva de 34 poços localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Jubarte, Caratinga, Barracuda, Búzios, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá e Trilha.
Um dos fatores apontados pela agência como responsável pelo aumento na produção foi a retomada na produção da plataforma P-20, no campo de Marlim, na Bacia de Campos, que sofreu um incêndio no final de dezembro e ficou paralisada por quase quatro meses.
A unidade tem capacidade de produzir até 20 mil barris de óleo por dia.
A entrada em operação da plataforma P-58, nos campos de Baleia Azul, Franca e Jubarte, na Bacia de Santos, também impactou o resultado.
No total, a produção em abril atingiu a marca de 2,667 milhões de barris equivalentes por dia, sendo 2,146 de petróleo e 82,9 milhões de metros cúbicos de gás natural. Desse volume, 90,4% foi produzido nos campos operados pela Petrobras.
A agência também destacou a alta na produção de gás natural, que subiu 10,9% em relação a abril de 2013. Na comparação mensal, a produção caiu 0,7%. No mês também houve alta na queima de gás natural, que atingiu pico de 4,6 milhões de metros cúbicos por dia.
O volume representa alta de 7,3% em relação a março, e 18,7% em relação ao mesmo mês do último ano. Segundo a ANP, a alta é resultado do "comissionamento da plataforma P-58".
Mais uma vez, o campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, teve a maior produção de petróleo, com 255,9 mil barris. Na comparação das plataformas, o destaque foi a P-52, que produziu 133,9 mil barris de óleo equivalente em 14 poços.
Na área de gás, o destaque da produção foi o campo de Mexilhão, na bacia de Santos, com média diária de 6,9 milhões de metros cúbicos.
No total, a exploração no País é feita por meio de 25 empresas que operam 309 concessões. A maior parte delas, 225, são em áreas terrestres, embora mais de 90% da produção de petróleo e 70% da produção de gás tenha sido extraída de campos marítimos.
Justiça
A ANP ainda aguarda decisão da Justiça Federal do Paraná para definir se irá suspender ou não o contrato de exploração de blocos localizados no Estado e licitados na 12ª Rodada, que estão sendo contestados pelo Ministério Público Federal, informou o diretor da agência Helder Queiroz, que participa de seminário promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
A assinatura dos contratos está prevista para ocorrer no dia 30 deste mês e, até então, não há qualquer previsão de que a data será revista, disse ele.
O Ministério Público exige a elaboração de estudos mais aprofundados para verificar se a tecnologia utilizada na exploração da área, de fraturamento hidráulico, voltado à produção de gás não-convencional, irá causar danos ao meio ambiente, à saúde humana e à atividade econômica da região em geral.
Rio - A produção de petróleo no País cresceu 1,3% em abril, na comparação com o mês anterior, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível ( ANP ).
Na comparação com o mesmo mês do último ano, a alta foi de 11,6%. O resultado foi puxado novamente pelo resultado recorde obtido nas áreas de Pré-sal, com 412 mil barris de óleo produzidos por dia, e mais 14,6 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O volume representa o sexto recorde consecutivo na exploração em águas profundas. O resultado registrou alta de 4,2% em relação ao mês de março.
De acordo com a agência reguladora, a produção nas águas profundas deriva de 34 poços localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Jubarte, Caratinga, Barracuda, Búzios, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá e Trilha.
Um dos fatores apontados pela agência como responsável pelo aumento na produção foi a retomada na produção da plataforma P-20, no campo de Marlim, na Bacia de Campos, que sofreu um incêndio no final de dezembro e ficou paralisada por quase quatro meses.
A unidade tem capacidade de produzir até 20 mil barris de óleo por dia.
A entrada em operação da plataforma P-58, nos campos de Baleia Azul, Franca e Jubarte, na Bacia de Santos, também impactou o resultado.
No total, a produção em abril atingiu a marca de 2,667 milhões de barris equivalentes por dia, sendo 2,146 de petróleo e 82,9 milhões de metros cúbicos de gás natural. Desse volume, 90,4% foi produzido nos campos operados pela Petrobras.
A agência também destacou a alta na produção de gás natural, que subiu 10,9% em relação a abril de 2013. Na comparação mensal, a produção caiu 0,7%. No mês também houve alta na queima de gás natural, que atingiu pico de 4,6 milhões de metros cúbicos por dia.
O volume representa alta de 7,3% em relação a março, e 18,7% em relação ao mesmo mês do último ano. Segundo a ANP, a alta é resultado do "comissionamento da plataforma P-58".
Mais uma vez, o campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, teve a maior produção de petróleo, com 255,9 mil barris. Na comparação das plataformas, o destaque foi a P-52, que produziu 133,9 mil barris de óleo equivalente em 14 poços.
Na área de gás, o destaque da produção foi o campo de Mexilhão, na bacia de Santos, com média diária de 6,9 milhões de metros cúbicos.
No total, a exploração no País é feita por meio de 25 empresas que operam 309 concessões. A maior parte delas, 225, são em áreas terrestres, embora mais de 90% da produção de petróleo e 70% da produção de gás tenha sido extraída de campos marítimos.
Justiça
A ANP ainda aguarda decisão da Justiça Federal do Paraná para definir se irá suspender ou não o contrato de exploração de blocos localizados no Estado e licitados na 12ª Rodada, que estão sendo contestados pelo Ministério Público Federal, informou o diretor da agência Helder Queiroz, que participa de seminário promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
A assinatura dos contratos está prevista para ocorrer no dia 30 deste mês e, até então, não há qualquer previsão de que a data será revista, disse ele.
O Ministério Público exige a elaboração de estudos mais aprofundados para verificar se a tecnologia utilizada na exploração da área, de fraturamento hidráulico, voltado à produção de gás não-convencional, irá causar danos ao meio ambiente, à saúde humana e à atividade econômica da região em geral.