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Produção da indústria cresceu apenas 0,5% em março

O crescimento acumulado do primeiro trimestre foi 2,3%; na comparação entre março de 2011 e o mesmo mês no ano passado, a produção caiu 2,1%.

Entre os destaques está o aumento da produção de automóveis, especialmente carros, caminhões e tratores (Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 14h58.

Rio de Janeiro- A produção industrial cresceu apenas 0,5% entre fevereiro e março, depois da elevação de 2% entre janeiro e fevereiro, segundo divulgou hoje (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento acumulado do primeiro trimestre foi 2,3%. Na comparação entre março de 2011 e março de 2010, a produção industrial caiu 2,1%.

Embora o ritmo de crescimento da indústria tenha diminuído em março, o setor industrial acumula resultados trimestrais positivos desde o terceiro trimestre de 2009 e o patamar da produção este ano é o maior desde início da série, em 1991. "O setor industrial está no seu ponto mais alto de produção, no maior patamar até agora", afirmou o gerente da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, André Macedo.

Neste primeiro trimestre, Macedo explicou que o resultado é sustentado pela elevação da produção em todas as categorias e em 18 das 27 atividades investigadas. Entre elas, o destaque foi o aumento da produção de veículos automotores (+10%), com destaque para carros, caminhões e tratores.

O aumento da produção industrial entre janeiro e março de 2011 também reflete a expansão dos setores de máquinas e equipamentos (4,5%), outros equipamentos de transporte (13,3%), refino de petróleo e produção de álcool (4,5%), equipamentos médicos, hospitalares, óticos e outros (23,2%), indústrias extrativas (3,3%) e minerais não metálicos (4,6%).

Entre os nove ramos onde foi constatada queda da produção estão os de produtos químicos (-5,3%), têxtil (-10,4%) e edição e impressão (-4,8%).

Entre as categorias de uso, na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o último trimestre de 2010, a produção de bens de capital aumentou de 7,1% para 8,4% e a de bens de consumo duráveis passou de 1,5% para 5%. Já a expansão da categoria de bens intermediários foi um pouco menor, de 3,8% para 1,6%, e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, de 1,6% para 0,3%.

O gerente da pesquisa industrial avaliou que o aumento da produção de bens de capital é um bom sinal para economia e pode sinalizar um crescimento sustentado. "Vale destacar que bens de capitais é um setor que dá uma qualidade ao resultado final, porque está ligado com a questão dos investimentos e a ampliação da capacidade produtiva", disse Macedo.

Em relação ao recuo de 2,1% da produção em março, em comparação com o mesmo mês de 2010, o economista do IBGE explicou que a queda se deve ao impacto da perda de dois dias úteis no mês, em função do carnaval, depois da alta de 7,3% em fevereiro, na comparação com janeiro.

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Rio de Janeiro- A produção industrial cresceu apenas 0,5% entre fevereiro e março, depois da elevação de 2% entre janeiro e fevereiro, segundo divulgou hoje (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento acumulado do primeiro trimestre foi 2,3%. Na comparação entre março de 2011 e março de 2010, a produção industrial caiu 2,1%.

Embora o ritmo de crescimento da indústria tenha diminuído em março, o setor industrial acumula resultados trimestrais positivos desde o terceiro trimestre de 2009 e o patamar da produção este ano é o maior desde início da série, em 1991. "O setor industrial está no seu ponto mais alto de produção, no maior patamar até agora", afirmou o gerente da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, André Macedo.

Neste primeiro trimestre, Macedo explicou que o resultado é sustentado pela elevação da produção em todas as categorias e em 18 das 27 atividades investigadas. Entre elas, o destaque foi o aumento da produção de veículos automotores (+10%), com destaque para carros, caminhões e tratores.

O aumento da produção industrial entre janeiro e março de 2011 também reflete a expansão dos setores de máquinas e equipamentos (4,5%), outros equipamentos de transporte (13,3%), refino de petróleo e produção de álcool (4,5%), equipamentos médicos, hospitalares, óticos e outros (23,2%), indústrias extrativas (3,3%) e minerais não metálicos (4,6%).

Entre os nove ramos onde foi constatada queda da produção estão os de produtos químicos (-5,3%), têxtil (-10,4%) e edição e impressão (-4,8%).

Entre as categorias de uso, na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o último trimestre de 2010, a produção de bens de capital aumentou de 7,1% para 8,4% e a de bens de consumo duráveis passou de 1,5% para 5%. Já a expansão da categoria de bens intermediários foi um pouco menor, de 3,8% para 1,6%, e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, de 1,6% para 0,3%.

O gerente da pesquisa industrial avaliou que o aumento da produção de bens de capital é um bom sinal para economia e pode sinalizar um crescimento sustentado. "Vale destacar que bens de capitais é um setor que dá uma qualidade ao resultado final, porque está ligado com a questão dos investimentos e a ampliação da capacidade produtiva", disse Macedo.

Em relação ao recuo de 2,1% da produção em março, em comparação com o mesmo mês de 2010, o economista do IBGE explicou que a queda se deve ao impacto da perda de dois dias úteis no mês, em função do carnaval, depois da alta de 7,3% em fevereiro, na comparação com janeiro.

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