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Procurador-geral pede explicações a Palocci

Gurgel deu um prazo de 15 dias para que Palocci encaminhe as informações

No ofício enviado à Casa Civil, o procurador-geral não fez perguntas específicas sobre o crescimento do patrimônio (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 19h57.

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu hoje explicações ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, sobre o fato de ele ter aumentado em 20 vezes o seu patrimônio nos últimos quatro anos. Gurgel deu um prazo de 15 dias para que Palocci encaminhe as informações.

No ofício enviado à Casa Civil, o procurador-geral não fez perguntas específicas sobre o crescimento do patrimônio. Ele somente pediu a Palocci que esclareça fatos relatados em duas representações entregues na Procuradoria-Geral da República por partidos de oposição. A reportagem apurou que esse é um procedimento padrão quando a Procuradoria recebe representações.

Depois de receber as informações de Palocci, o procurador-geral decidirá se vai ou não pedir a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro. Nesta semana, no entanto, Gurgel adiantou que para ele ainda não existiam indícios de crimes praticados por Palocci.

O ministro-chefe da Casa Civil já foi investigado recentemente em inquérito no STF por suspeita de envolvimento na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que relatou ter visto Palocci numa mansão em Brasília onde havia divisão de dinheiro. Na época, Palocci era ministro da Fazenda. Mas a denúncia do Ministério Público Fed

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No ofício enviado à Casa Civil, o procurador-geral não fez perguntas específicas sobre o crescimento do patrimônio. Ele somente pediu a Palocci que esclareça fatos relatados em duas representações entregues na Procuradoria-Geral da República por partidos de oposição. A reportagem apurou que esse é um procedimento padrão quando a Procuradoria recebe representações.

Depois de receber as informações de Palocci, o procurador-geral decidirá se vai ou não pedir a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro. Nesta semana, no entanto, Gurgel adiantou que para ele ainda não existiam indícios de crimes praticados por Palocci.

O ministro-chefe da Casa Civil já foi investigado recentemente em inquérito no STF por suspeita de envolvimento na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que relatou ter visto Palocci numa mansão em Brasília onde havia divisão de dinheiro. Na época, Palocci era ministro da Fazenda. Mas a denúncia do Ministério Público Fed

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