Economia

Processo de adesão à OCDE pode demorar, diz Guedes

De acordo com o ministro da Economia, o processo de entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é longo e "pode ter algum tempo pela frente"

Guedes: processo de adesão à OCDE é longo, afirma ministro da Economia (Adriano Machado/Reuters)

Guedes: processo de adesão à OCDE é longo, afirma ministro da Economia (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de junho de 2022 às 15h23.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça, 21, que o Brasil está atrasado no processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A declaração foi feita no evento de abertura do evento Semana Brasil-OCDE.

Segundo Guedes, interessa ao Brasil receber o que considera a influência positiva da OCDE para a melhora do ambiente econômico. Apesar disso, ele admitiu que o processo que acessão ao organismo internacional é longo e pode ter algum tempo pela frente.

"O processo de acessão à OCDE é longo e pode ter algum tempo pela frente. O Brasil está atrasado, nos interessa receber influência favorável da OCDE. E é importante para a OCDE que Brasil entre, é a maior potência verde do planeta", disse.

Em 10 de junho, como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Conselho da OCDE aprovou o roadmap (roteiro) do Brasil para iniciar formalmente o processo de entrada do País na entidade que tem sede em Paris. A decisão foi em nível ministerial e apenas pode ir adiante quando é determinada por consenso.

(Estadão Conteúdo)

LEIA TAMBÉM:

OCDE corta previsão do PIB global e dobra expectativa de inflação em 2022, com guerra na Ucrânia

BID assina acordo para apoiar entrada do Brasil na OCDE

Acompanhe tudo sobre:Ministério da EconomiaOCDEPaulo Guedes

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor