Economia

Prioridade da Índia é reverter desaceleração econômica

O governo indiano cortou sua estimativa para o crescimento econômico do país neste ano fiscal até março para entre 5,7% e 5,9%, em relação a previsão anterior de 7,6%

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 11h47.

Nova Délhi - A primeira prioridade do governo da Índia é reverter a forte desaceleração da economia, afirmou o primeiro-ministro do país, Manmohan Singh, que classificou como "ambiciosa" a previsão do principal comitê do país - anunciada há apenas um dia - de crescimento econômico médio de 8% nos próximos cinco anos.

"Nós não podemos mudar a economia mundial, mas nós podemos fazer alguma coisa sobre as restrições domésticas que contribuíram para a desaceleração", disse Singh em uma reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento, que coordena as questões de desenvolvimento entre os governos federal e estaduais.

O crescimento na terceira maior economia da Ásia desacelerou à medida que as incertezas globais e restrições domésticas, como a inflação alta, déficits e custos dos empréstimos elevados afetaram os investimentos.

O governo indiano na semana passada cortou sua estimativa para o crescimento econômico do país neste ano fiscal até março para entre 5,7% e 5,9%, em relação a previsão anterior de 7,6%. Citando o corte na projeção do governo para este ano, a Comissão de Planejamento reduziu sua estimativa para o crescimento nos cinco anos até março de 2017 para entre 8% e 8,2%.


"Esse (corte na previsão da comissão) é uma modificação razoável", afirmou Singh. "Mas eu preciso enfatizar que atingir um crescimento médio de 8%, após menos de 6% no primeiro ano, é ainda uma meta ambiciosa."

O primeiro-ministro disse que seu governo está adotando medidas para impulsionar a economia, enquanto o forte crescimento não acontecer por meio da política empresarial usual. O governo indiano adotou algumas medidas para melhorar o sentimento do investidor em relação à Índia.

Em setembro, ele permitiu mais investimentos estrangeiros em setores, como varejo, aviação e comunicações. O governo também alterou a lei bancária para facilitar mais investimentos no setor e planeja liberalizar as regras sobre seguros e fundos de pensão. As informações são da Dow Jones.

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