Previsões confirmam safra recorde de grãos para 2016
O IBGE indica que a área a ser colhida será de 58,4 milhões de hectares, um crescimento de 1,2% na comparação com a área obtida em 2015
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2016 às 12h50.
Rio de Janeiro - A segunda estimativa de 2016 para a safra de cereais , leguminosas e oleaginosas indica que a produção este ano deverá ser de 211,3 milhões de toneladas, resultado 0,9% superior ao de 2015, o maior da história, com 209,5 milhões de toneladas.
Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Lspa), divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .
Eles indicam que a área a ser colhida será de 58,4 milhões de hectares, um crescimento de 1,2% na comparação com a área obtida em 2015 (57,7 milhões de hectares).
As previsões de fevereiro diante do cenário de janeiro indicam que a produção variou positivamente 0,3%, enquanto a área decresceu 0,2%.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 92,8% da estimativa da produção e responderam por 86,4% da área a ser colhida.
As informações do IBGE sinalizam, ainda, que as estimativas da produção de soja cresceram 4,9%, enquanto a área a ser plantada aumentou 2,7%; mas, em contrapartida, prevêem reduções na produção de arroz e milho.
No caso do arroz, em relação às primeiras estimativas, a produção deve ser 5,5% menor na área a ser plantada; e no milho, deve haver queda de 3,5% na produção e de 1% na área a ser plantada.
Regionalmente, a publicação do IBGE indica que a região Centro-Oeste responderá por 42,1% da produção total do país, com 89 milhões de cereais, leguminosas e oleaginosas, seguida pela região Sul com uma participação de 35,8% na produção, o equivalente a 75,7 milhões de toneladas;
Sudeste, com 9,7% da produção total do país e 20,6 milhões de toneladas; Nordeste, com 8,8% da produção e 18,7 milhões de toneladas, enquanto a região Norte deverá responder por uma produção de 7,4 milhões de toneladas.
Na comparação com a safra passada, houve incrementos de 12,3% na região Nordeste e de 6,3% no Sudeste. Em contrapartida, haverá redução de 4% no Norte, de 0,4% no Sul e de 0,9% no Centro-Oeste.
Na avaliação para 2016, Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (14,6%), que, somados, representaram 56,9% do total previsto.
Soja
Apesar da redução de 0,8% na expectativa da produção de soja em grão nas previsões de fevereiro deste ano, em comparação a janeiro, a produção da soja nacional será novamente recorde.
Os dados do último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola indicam que devem ser colhidas 101,8 milhões de toneladas em uma área de 33 milhões de hectares.
Todos os três principais produtores do país apresentam, até o momento, recordes nas safras. Mato Grosso lidera a produção nacional, com 27,3% de tudo que será produzido no país e espera colher 27,8 milhões de toneladas.
No Paraná, a estimativa de produção é de 17,7 milhões de toneladas, sendo que em torno de 50% já se encontram colhidos. A área plantada estimada é de 5,4 milhões de hectares.
O rendimento médio é de 3.305 quilos por hectare, redução de 2,9% em relação a janeiro. O Rio Grande do Sul espera colher 16,1 milhões de toneladas, decréscimo de 0,8%, quando comparado a janeiro.
A área plantada é estimada em 5,5 milhões de toneladas e o rendimento médio é de 2.942 quilos por hectare.
Variações
As estimativas de fevereiro em relação aos números da produção de 2015 indicam que, dos 26 principais produtos que fazem parte da safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas, 12 apresentaram variação positiva em relação ao ano anterior: amendoim em casca 1ª safra (21,1%), aveia em grão (9,0%), batata-inglesa 1ª safra (5,7%), cacau em amêndoa (2,5%), café em grão- arábica (17,3%), cebola (1,8%), cevada em grão (43,9%), feijão em grão 1ª safra (15,3%), mamona em baga (14,5%), mandioca (1,3%), soja em grão (4,9%) e trigo em grão (13,1%).
Com variação negativa aparecem 14 produtos: algodão herbáceo em caroço (7,4%), amendoim em casca 2ª safra (0,3%), arroz em casca (5,5%), batata-inglesa 2ª safra (2,3%), batata-inglesa 3ª safra (24,6%), café em grão - canephora (1,0%), cana-de-açúcar (4,3%), feijão em grão 2ª safra (0,2%), feijão em grão 3ª safra (19,2%), laranja (2,1%), milho em grão 1ª safra (3,7%), milho em grão 2ª safra (3,5%), sorgo em grão (3,9%) e triticale em grão (33,8%).
Rio de Janeiro - A segunda estimativa de 2016 para a safra de cereais , leguminosas e oleaginosas indica que a produção este ano deverá ser de 211,3 milhões de toneladas, resultado 0,9% superior ao de 2015, o maior da história, com 209,5 milhões de toneladas.
Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Lspa), divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .
Eles indicam que a área a ser colhida será de 58,4 milhões de hectares, um crescimento de 1,2% na comparação com a área obtida em 2015 (57,7 milhões de hectares).
As previsões de fevereiro diante do cenário de janeiro indicam que a produção variou positivamente 0,3%, enquanto a área decresceu 0,2%.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 92,8% da estimativa da produção e responderam por 86,4% da área a ser colhida.
As informações do IBGE sinalizam, ainda, que as estimativas da produção de soja cresceram 4,9%, enquanto a área a ser plantada aumentou 2,7%; mas, em contrapartida, prevêem reduções na produção de arroz e milho.
No caso do arroz, em relação às primeiras estimativas, a produção deve ser 5,5% menor na área a ser plantada; e no milho, deve haver queda de 3,5% na produção e de 1% na área a ser plantada.
Regionalmente, a publicação do IBGE indica que a região Centro-Oeste responderá por 42,1% da produção total do país, com 89 milhões de cereais, leguminosas e oleaginosas, seguida pela região Sul com uma participação de 35,8% na produção, o equivalente a 75,7 milhões de toneladas;
Sudeste, com 9,7% da produção total do país e 20,6 milhões de toneladas; Nordeste, com 8,8% da produção e 18,7 milhões de toneladas, enquanto a região Norte deverá responder por uma produção de 7,4 milhões de toneladas.
Na comparação com a safra passada, houve incrementos de 12,3% na região Nordeste e de 6,3% no Sudeste. Em contrapartida, haverá redução de 4% no Norte, de 0,4% no Sul e de 0,9% no Centro-Oeste.
Na avaliação para 2016, Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (14,6%), que, somados, representaram 56,9% do total previsto.
Soja
Apesar da redução de 0,8% na expectativa da produção de soja em grão nas previsões de fevereiro deste ano, em comparação a janeiro, a produção da soja nacional será novamente recorde.
Os dados do último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola indicam que devem ser colhidas 101,8 milhões de toneladas em uma área de 33 milhões de hectares.
Todos os três principais produtores do país apresentam, até o momento, recordes nas safras. Mato Grosso lidera a produção nacional, com 27,3% de tudo que será produzido no país e espera colher 27,8 milhões de toneladas.
No Paraná, a estimativa de produção é de 17,7 milhões de toneladas, sendo que em torno de 50% já se encontram colhidos. A área plantada estimada é de 5,4 milhões de hectares.
O rendimento médio é de 3.305 quilos por hectare, redução de 2,9% em relação a janeiro. O Rio Grande do Sul espera colher 16,1 milhões de toneladas, decréscimo de 0,8%, quando comparado a janeiro.
A área plantada é estimada em 5,5 milhões de toneladas e o rendimento médio é de 2.942 quilos por hectare.
Variações
As estimativas de fevereiro em relação aos números da produção de 2015 indicam que, dos 26 principais produtos que fazem parte da safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas, 12 apresentaram variação positiva em relação ao ano anterior: amendoim em casca 1ª safra (21,1%), aveia em grão (9,0%), batata-inglesa 1ª safra (5,7%), cacau em amêndoa (2,5%), café em grão- arábica (17,3%), cebola (1,8%), cevada em grão (43,9%), feijão em grão 1ª safra (15,3%), mamona em baga (14,5%), mandioca (1,3%), soja em grão (4,9%) e trigo em grão (13,1%).
Com variação negativa aparecem 14 produtos: algodão herbáceo em caroço (7,4%), amendoim em casca 2ª safra (0,3%), arroz em casca (5,5%), batata-inglesa 2ª safra (2,3%), batata-inglesa 3ª safra (24,6%), café em grão - canephora (1,0%), cana-de-açúcar (4,3%), feijão em grão 2ª safra (0,2%), feijão em grão 3ª safra (19,2%), laranja (2,1%), milho em grão 1ª safra (3,7%), milho em grão 2ª safra (3,5%), sorgo em grão (3,9%) e triticale em grão (33,8%).