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Previsão em relatório para Selic média em 2022 passa de 11,6% para 12,2%

Já a estimativa para as receitas com dividendos de estatais caiu R$ 3,2 bilhões, passando para R$ 36,0 bilhões

Prédio do Ministério da Economia, em Brasília (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de maio de 2022 às 18h10.

Última atualização em 13 de julho de 2022 às 16h37.

O Ministério da Economia atualizou nesta sexta-feira, 20, mais indicadores da grade de parâmetros macroeconômicos utilizados nos cálculos da execução orçamentária de 2022. Os dados estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre, divulgado no período da tarde desta sexta.
A equipe econômica elevou a projeção para a Selic média em 2022de 11,6% para 12,2%. Há duas semanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em 1,00 ponto porcentual, para 12,75% ao ano.

Já a projeção do Ministério da Economia para o câmbio médio deste ano passou de R$ 5,4 para R$ 5,00.

A previsão para a alta da massa salarial nominal passou de 15,4% para 16,3%.

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Já a estimativa para o preço médio do barril de petróleo no mercado internacional passou de US$ 103,4 para US$ 102,8.

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Pelo lado da arrecadação, apesar do lucro expressivo da Petrobras no primeiro trimestre do ano, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais caiu R$ 3,2 bilhões, passando para R$ 36,0 bilhões.

Já as receitas previstas com concessões subiram R$ 1,4 bilhão, para R$ 17,8 bilhões.

O relatório também mostra que a projeção para arrecadação com royalties neste ano diminuiu R$ 5,5 bilhões, para R$ 129 bilhões.

A previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2022 subiu R$ 10,6 bilhões, para R$ 788,7 bilhões.

A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais subiu R$ 2,8 bilhões, para R$ 341,3 bilhões.

O gasto previsto com subsídios e subvenções ficou R$ 4,6 bilhões maior, passando para R$ 23,0 bilhões.

Já os valores estimados para o pagamento de precatórios e sentenças judiciais caiu R$ 9,9 bilhões, para R$ 19,5 bilhões.

Na quinta-feira, a equipe econômica divulgou novas projeções para o crescimento da economia neste ano, que foi mantido em 1 5%. Na ocasião, a projeção oficial para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6 55% para 7,90%, enquanto a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - utilizado para a correção do salário mínimo - passou de 6,70% para 8,10%.

(Estadão Conteúdo)

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