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Prévia não confirma tendência de alta do IGP-M, diz FGV

Na primeira prévia de dezembro (cuja apuração é feita entre os dias 21 e 30 de novembro), IGP-M teve alta de 0,32%, contra 0,30% em igual prévia do mês passado

Atacado: os preços no atacado registraram leve desaceleração no período, para 0,26%, contra 0,29% na primeira prévia de novembro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 15h42.

Rio - Os preços no âmbito da primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ainda não confirmaram a tendência de aceleração prevista para dezembro e janeiro. Segundo o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, os preços ainda estão em acomodação, em pleno fim do ciclo de desaceleração.

Na primeira prévia de dezembro (cuja apuração é feita entre os dias 21 e 30 de novembro), o IGP-M teve alta de 0,32%, contra 0,30% em igual prévia do mês passado.

"As dinâmicas das commodities e dos produtos industriais ainda estão suaves, sem gerar novas pressões", avaliou o superintendente.

Com isso, os preços no atacado registraram leve desaceleração no período, para 0,26%, contra 0,29% na primeira prévia de novembro.

Além disso, os preços ao consumidor até aceleraram, impulsionados pelos alimentos in natura e pelas passagens aéreas, que subiram 33,18% (contra -1,20% na primeira prévia de novembro). Mas o predomínio foi de preços em queda, principalmente entre os itens laticínios, carnes e açúcar. O pão francês, que vinha pressionado pela alta do trigo, caiu 0,12% na primeira prévia de dezembro, contra alta de 2,03% em igual período de novembro. "Há quedas que se intensificam, em função da desaceleração dos produtos agropecuários no atacado", explicou Quadros.

Na construção civil, a aceleração (de 0,15% para 0,36%) ocorreu em função de um reajuste salarial em Recife, informou o superintendente.

Reajuste

Como o levantamento dos dados da primeira prévia do IGP-M ocorreu até o dia 30 de novembro, o reajuste dos combustíveis anunciado no dia 29 do mês passado (e que entrou em vigor no último dia do mês) teve um impacto ainda tímido.

Nos preços do atacado, a gasolina subiu 0,40%, enquanto o diesel teve alta de 0,80% - depois de um reajuste de 4% na gasolina e de 8% no diesel, nos preços das refinarias. Para o consumidor, a gasolina teve alta de 0,03%. Mas o impacto deve ser crescente ao longo do mês, afirmou Quadros.

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Rio - Os preços no âmbito da primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ainda não confirmaram a tendência de aceleração prevista para dezembro e janeiro. Segundo o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, os preços ainda estão em acomodação, em pleno fim do ciclo de desaceleração.

Na primeira prévia de dezembro (cuja apuração é feita entre os dias 21 e 30 de novembro), o IGP-M teve alta de 0,32%, contra 0,30% em igual prévia do mês passado.

"As dinâmicas das commodities e dos produtos industriais ainda estão suaves, sem gerar novas pressões", avaliou o superintendente.

Com isso, os preços no atacado registraram leve desaceleração no período, para 0,26%, contra 0,29% na primeira prévia de novembro.

Além disso, os preços ao consumidor até aceleraram, impulsionados pelos alimentos in natura e pelas passagens aéreas, que subiram 33,18% (contra -1,20% na primeira prévia de novembro). Mas o predomínio foi de preços em queda, principalmente entre os itens laticínios, carnes e açúcar. O pão francês, que vinha pressionado pela alta do trigo, caiu 0,12% na primeira prévia de dezembro, contra alta de 2,03% em igual período de novembro. "Há quedas que se intensificam, em função da desaceleração dos produtos agropecuários no atacado", explicou Quadros.

Na construção civil, a aceleração (de 0,15% para 0,36%) ocorreu em função de um reajuste salarial em Recife, informou o superintendente.

Reajuste

Como o levantamento dos dados da primeira prévia do IGP-M ocorreu até o dia 30 de novembro, o reajuste dos combustíveis anunciado no dia 29 do mês passado (e que entrou em vigor no último dia do mês) teve um impacto ainda tímido.

Nos preços do atacado, a gasolina subiu 0,40%, enquanto o diesel teve alta de 0,80% - depois de um reajuste de 4% na gasolina e de 8% no diesel, nos preços das refinarias. Para o consumidor, a gasolina teve alta de 0,03%. Mas o impacto deve ser crescente ao longo do mês, afirmou Quadros.

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