Economia

"Prévia do PIB" sobe em setembro e fecha 3º trimestre com alta de 0,91%

Índice IBC-Br, do Banco Central, é considerado um indicador de como se comporta a atividade econômica

Nota de Real: em setembro, índice do BC teve alta de 0,44% (Thiago Santos/Getty Images)

Nota de Real: em setembro, índice do BC teve alta de 0,44% (Thiago Santos/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2019 às 09h31.

Última atualização em 14 de novembro de 2019 às 11h31.

São Paulo — O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) — que tem como objetivo mensurar a evolução contemporânea da atividade econômica do país — teve em setembro alta de 0,44% em relação ao mês anterior e terminou o terceiro trimestre com aumento de 0,91%, de acordo com dados dessazonalizados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (14).

A expectativa do mercado financeiro, conforme levantamento feito pelo Projeções Broadcast, era de crescimento de 0,60% a 1,00% no terceiro trimestre ante o segundo trimestre. A mediana projetada estava em 0,75%.

Na comparação com setembro de 2018, o IBC-Br subiu 2,11%, enquanto no acumulado em 12 meses o índice teve alta de 0,99%, de acordo com dados observados.

O IBC-Br é um índice considerado como a prévia do PIB, que é calculado pelo IBGE. O PIB do 3º trimestre, que também deve mostrar alguma aceleração no crescimento, será divulgado no fim de novembro.

O índice acumulou alta de 0,80% no ano até setembro. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais.

Ajuste

O BC revisou dados do índice na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de agosto foi de +0,07% para +0,22%, enquanto o índice de julho passou de -0,07% para zero.

No caso de junho, o índice foi de +0,32% para +0,33%. O dado de maio passou de +1,73% para +1,20% e o de abril foi de -0,55% para -0,48%. Em relação a março, o BC substituiu a taxa de -0 24% pela de -0,31%.

Crescimento do PIB

O chefe de divisão de estudos regionais do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Jorge Roldos, afirmou nesta quarta que há indícios suficientes que sustentam previsões melhores para o crescimento no Brasil em 2020. Segundo ele, o fundo projeta que a atividade voltará a acelerar já no último trimestre deste ano.

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