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Prévia do PIB: IBC-Br sobe 1,14% em junho e 2º tri termina com ganhos

Na comparação com junho de 2020, o IBC-Br registrou alta de 9,07% e, no acumulado em 12 meses, teve avanço de 2,33%, segundo números observados

(Cris Faga/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de agosto de 2021 às 09h33.

Última atualização em 13 de agosto de 2021 às 10h19.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira voltou a avançar. O Banco Central informou nesta sexta-feira, 13, que seu Índice de Atividade ( IBC-Br ), sinalizador do Produto Interno Bruto ( PIB ), subiu 1,14% em junho ante maio, na série já livre de influências sazonais. Em maio, o indicador teve retração de 0,55% (dado revisado).

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, percebidos em fevereiro do ano passado, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril de 2020.

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Após este período, o IBC-Br passou a reagir, até que a segunda onda provocasse, no início de 2021, novos fechamentos de empresas. Em março, a atividade econômica recuou, mas em abril ela voltou a avançar. Em maio houve novo recuo e, em junho, o indicador voltou a subir.

De maio para junho de 2021, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 140,58 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar para o IBC-Br desde fevereiro de 2021 (141,31 pontos).

A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre zero e +2,10%. A mediana projetada era de +0,50%.

Na comparação entre os meses de junho de 2021 e junho de 2020, houve alta de 9,07% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 137,59 pontos em junho.

O indicador de junho de 2021 ante o mesmo mês de 2020 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre +8,00% e +11,20% (mediana em +8,71%).

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4 6%.

No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, dia 9, a projeção é de alta de 5,30% para o PIB em 2021. O Focus reúne as estimativas dos economistas do mercado financeiro.

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