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Chipre diz que teve que optar entre resgate e quebra do país

Anastasiadis prometeu que o imposto extraordinário que deverão pagar os depositários será aplicado uma única vez e que será possível recuperar a metade da soma submetida ao encargo

9. Chipre (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2013 às 17h36.

Nicósia - O presidente do Chipre , Nikos Anastasiadis, justificou neste domingo a remissão de dívida dos depósitos privados com o argumento que na reunião do Eurogrupo teve que escolher entre a quebra dos principais bancos e uma solução 'que não queríamos', mas que levará à saída da crise.

Em discurso televisado, Anastasiadis assinalou que após assumir um Estado em quebra há duas semanas, na sessão do Eurogrupo de sexta lhe colocaram, como se fosse uma chantagem, duas soluções: a quebra ou o perdão da dívida .

Em sua mensagem, carregada de dramatismo, na qual falou da pior crise do país desde 1974 - ano da invasão turca do norte da ilha -, o líder conservador ressaltou que a segunda opção será definitivamente a menos danosa, por tratar-se de uma alternativa controlável 'que levará à estabilidade da economia e ao crescimento'.

Anastasiadis prometeu que o imposto extraordinário que deverão pagar os depositários será aplicado uma única vez e que será possível recuperar a metade da soma submetida ao encargo.

'O Estado devolverá aos depositários que mantenham seus depósitos por um período superior a dois anos a metade de sua contribuição em bônus de futuras receitas pelo gás natural', declarou em alusão ao carburante que projeta extrair nos próximos anos nas águas do Mediterrâneo. EFE

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Nicósia - O presidente do Chipre , Nikos Anastasiadis, justificou neste domingo a remissão de dívida dos depósitos privados com o argumento que na reunião do Eurogrupo teve que escolher entre a quebra dos principais bancos e uma solução 'que não queríamos', mas que levará à saída da crise.

Em discurso televisado, Anastasiadis assinalou que após assumir um Estado em quebra há duas semanas, na sessão do Eurogrupo de sexta lhe colocaram, como se fosse uma chantagem, duas soluções: a quebra ou o perdão da dívida .

Em sua mensagem, carregada de dramatismo, na qual falou da pior crise do país desde 1974 - ano da invasão turca do norte da ilha -, o líder conservador ressaltou que a segunda opção será definitivamente a menos danosa, por tratar-se de uma alternativa controlável 'que levará à estabilidade da economia e ao crescimento'.

Anastasiadis prometeu que o imposto extraordinário que deverão pagar os depositários será aplicado uma única vez e que será possível recuperar a metade da soma submetida ao encargo.

'O Estado devolverá aos depositários que mantenham seus depósitos por um período superior a dois anos a metade de sua contribuição em bônus de futuras receitas pelo gás natural', declarou em alusão ao carburante que projeta extrair nos próximos anos nas águas do Mediterrâneo. EFE

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