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Prêmio de risco da Espanha bate recorde novamente

O prêmio, que mede o diferencial entre a rentabilidade do bônus alemão e o espanhol, atingiu 542,8 pontos

As incertezas sobre o setor financeiro espanhol continuavam depois de o BCE ter criticado na quinta-feira a gestão da Espanha no caso Bankia (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 08h44.

Madri - O prêmio de risco da Espanha - que mede o diferencial entre a rentabilidade do bônus alemão e o espanhol - marcou às 10h31 (5h31 de Brasília) desta sexta-feira um novo recorde ao alcançar 542,8 pontos básicos, em seu quinto dia acima dos 500 pontos.

O índice somava sete pontos básicos desde o fechamento de ontem, alcançando assim um novo máximo desde a entrada da Espanha no euro.

A rentabilidade do bônus espanhol chegava a 6,6%, enquanto a dívida alemã a dez anos caía a 1,17%, um novo mínimo histórico.

As incertezas sobre o setor financeiro espanhol continuavam depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter criticado na quinta-feira a gestão da Espanha no caso Bankia e descartado uma intervenção do BCE em sua recapitalização.

A isso é preciso acrescentar o fato de a própria diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ter desmentido ontem que a Espanha tenha pedido ajuda ao organismo.

Além disso, o mercado espanhol despertou sob o temor de uma fuga de capitais, depois que o Banco da Espanha calculou em 97 bilhões de euro as saídas líquidas acumuladas desde o início do ano.

No mesmo horário em que o prêmio de risco espanhol alcançava 542,8 pontos, o italiano subia a 476, enquanto o irlandês crescia a 623 e o português chegava a 1.095. O risco grego, por sua vez, descia a 2.946 pontos.

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A rentabilidade do bônus espanhol chegava a 6,6%, enquanto a dívida alemã a dez anos caía a 1,17%, um novo mínimo histórico.

As incertezas sobre o setor financeiro espanhol continuavam depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter criticado na quinta-feira a gestão da Espanha no caso Bankia e descartado uma intervenção do BCE em sua recapitalização.

A isso é preciso acrescentar o fato de a própria diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ter desmentido ontem que a Espanha tenha pedido ajuda ao organismo.

Além disso, o mercado espanhol despertou sob o temor de uma fuga de capitais, depois que o Banco da Espanha calculou em 97 bilhões de euro as saídas líquidas acumuladas desde o início do ano.

No mesmo horário em que o prêmio de risco espanhol alcançava 542,8 pontos, o italiano subia a 476, enquanto o irlandês crescia a 623 e o português chegava a 1.095. O risco grego, por sua vez, descia a 2.946 pontos.

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