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Premier grego deseja redução de 30% da dívida grega

Para o presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, as cifras usadas pela instituição financeira estão obsoletas

Alexis Tsipras: segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida da Grécia deveria ser reestruturada (Stephanie Lecocq/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 11h24.

Atenas - O primeiro-ministro grego , Alexis Tsipras, afirmou nesta sexta-feira que deseja uma redução de 30% da dívida de seu país e um período de carência de 20 anos para garantir a viabilidade da dívida grega, em um discurso exibido na TV.

Depois de felicitar a publicação na véspera de um relatório do FMI que estabelece a dívida grega em 176% do PIB do país, Tsipras lamentou que esta posição da instituição "jamais tenha sido apresentada pelos credores a Atenas durante os cinco meses de negociação sobre a ajuda financeira ao país.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida da Grécia deveria ser reestruturada. Mas, para o presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, as cifras usadas pela instituição financeira estão obsoletas.

"A análise do FMI sobre a dívida da Grécia está baseada em dados e cifras obsoletos", enfatizou.

Por outro lado, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) declarou oficialmente nesta sexta-feira a Grécia em situação de default (calote) depois de não ter realizado o pagamento de 1,6 bilhão de euros ante o FMI, apesar de sem consequências financeiras imediata.

Essa falta de pagamento, que venceu na terça-feira, constitui um default por parte da Grécia, segundo termos do acordo financeiro entre Atenas e o FEEF, segundo indica a instituição em um comunicado.

No entanto, o FEEF afirma que é preciso reservar o direito de agir posteriormente, mas "sem reclamar reembolso imediato" de Atenas, nem renunciar a seus créditos.

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Depois de felicitar a publicação na véspera de um relatório do FMI que estabelece a dívida grega em 176% do PIB do país, Tsipras lamentou que esta posição da instituição "jamais tenha sido apresentada pelos credores a Atenas durante os cinco meses de negociação sobre a ajuda financeira ao país.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida da Grécia deveria ser reestruturada. Mas, para o presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, as cifras usadas pela instituição financeira estão obsoletas.

"A análise do FMI sobre a dívida da Grécia está baseada em dados e cifras obsoletos", enfatizou.

Por outro lado, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) declarou oficialmente nesta sexta-feira a Grécia em situação de default (calote) depois de não ter realizado o pagamento de 1,6 bilhão de euros ante o FMI, apesar de sem consequências financeiras imediata.

Essa falta de pagamento, que venceu na terça-feira, constitui um default por parte da Grécia, segundo termos do acordo financeiro entre Atenas e o FEEF, segundo indica a instituição em um comunicado.

No entanto, o FEEF afirma que é preciso reservar o direito de agir posteriormente, mas "sem reclamar reembolso imediato" de Atenas, nem renunciar a seus créditos.

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