Economia

Preços ao consumidor sobem 0,3% em junho nos Estados Unidos

A inflação americana continua dando sinais de que a aceleração verificada no início do ano deveu-se a fatores sazonais, como sustenta o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. No mês passado, a alta dos preços ao consumidor desacelerou para 0,3%. O índice foi metade do registrado em maio. O núcleo da inflação, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h35.

A inflação americana continua dando sinais de que a aceleração verificada no início do ano deveu-se a fatores sazonais, como sustenta o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. No mês passado, a alta dos preços ao consumidor desacelerou para 0,3%. O índice foi metade do registrado em maio. O núcleo da inflação, que desconsidera energia e alimentos, apresentou a menor alta do ano: 0,1%.

Os economistas projetavam um aumento de 0,2% tanto para o índice geral de preços, quanto para o núcleo da inflação. Todavia, o comportamento dos preços ao consumidor acompanhou outros indicadores de inflação, segundo o jornal americano The Wall Street Journal.

Alimentos e bebidas sofreram forte desaceleração do ritmo de reajustes no mês passado.Os alimentos subiram 0,2%, contra 0,9% em maio. A energia aumentou 2,6%, ante 4,6% no mês retrasado. Já o reajuste da gasolina baixou de 8,1% para 3,1%. "Embora os dados recentes de inflação sejam, de certo modo, elevados, uma parte do aumento dos últimos meses parece se relacionar a fatores transitórios", afirmou o Fed, por meio de nota à imprensa.

Emergentes favorecidos

Para a consultoria brasileira Tendências, o resultado da inflação americana, divulgado nesta sexta-feira (16/7), favorece as perspectivas para os países emergentes. Isto porque o comportamento dos preços e os índices de produção, nos Estados Unidos, sugerem que o cenário externo caminha para uma acomodação do ritmo de crescimento da economia.

Para os emergentes, e particularmente para o Brasil, a Tendências afirma que esta situação favorece o fluxo de recursos de investidores internacionais. No caso brasileiro, ainda, o risco-país pode recuar ao nível de meados de abril, ou cerca de 600 pontos. A média de risco dos emergentes é de 470 pontos.

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