Economia

Preços administrados sobem 14% em 2003, prevê BC

gasolina, álcool e ônibus urbano. A informação está na ata da reunião de 21 de janeiro do Conselho de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quarta-feira (29/1). Os reajustes previstos para 2003 apresentados na ata são de 30,3% para as tarifas de energia elétrica residencial, 0,2% para a gasolina ao consumidor e uma redução de 1,6% […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h02.

gasolina, álcool e ônibus urbano. A informação está na ata da reunião de 21 de janeiro do Conselho de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quarta-feira (29/1).

Os reajustes previstos para 2003 apresentados na ata são de 30,3% para as tarifas de energia elétrica residencial, 0,2% para a gasolina ao consumidor e uma redução de 1,6% para o gás de cozinha.

A expectativa para os preços administrados em 2004 também piorou. A projeção de elevação de preços foi de 7,6% para 8%, por causa da revisão de expectativas do IGP-M.

De certa forma, o BC indicou que será cauteloso com futuros apertos na política monetária, e que avaliará se a inflação se concentrar nos preços administrados. Não haverá modificações na meta ajustada [de 8,5% pelo IPCA] ao longo deste ano. Exceto no caso de uma significativa alteração (para cima ou para baixo) dos 14% já previstos nos preços administrados e monitorados (excluída a variação cambial), pois esses preços não são afetados diretamente pela política monetária , informa a ata do Copom.

A ata faz mais três projeções importantes:

- A contribuição do saldo comercial positivo para o crescimento do PIB em 2003 deverá ser inferior à de 2002. Embora o resultado absoluto da balança comercial previsto para este ano seja melhor, a curva de crescimento não será tão acentuada quanto no ano passado.

- O spread de seis meses sobre a taxa Selic diminuirá 1,5 ponto porcentual no primeiro trimestre de 2003, em relação ao nível da véspera do Copom, e permanecerá assim até o fim do ano.

- O BC conta também com o cumprimento da meta de superávit primário neste e nos próximos anos.

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