Economia

Preços administrados sobem 10,40% em 2015 na pesquisa Focus

Um mês antes, a mediana estava em 8,70%


	Banco Central: esta foi a 11ª semana consecutiva em que houve revisão das projeções para cima
 (.)

Banco Central: esta foi a 11ª semana consecutiva em que houve revisão das projeções para cima (.)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 09h31.

Brasília - Os preços administrados seguem em trajetória de alta, de acordo com as expectativas apresentadas no Relatório de Mercado Focus desta segunda-feira, 23.

A mediana das previsões para esse conjunto de itens subiu de 10,00% na semana passada para 10,40% agora. Um mês antes, a mediana estava em 8,70%.

A estimativa central do mercado continua acima da projeção mais recente feita pelo BC, de alta de 9,30% para esses preços. Esta foi a 11ª semana consecutiva em que houve revisão das projeções para cima.

Já para 2016, a expectativa é a de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas continuou em 5,50% de uma semana para outra.

Há um mês, a Focus apontava uma taxa de 5,80% para os preços administrados no ano que vem.

A projeção do mercado para o próximo ano segue também mais pessimista que a do BC, que na última ata do Copom projetou inflação de administrados em 5,1%.

Sobre os preços administrados de 2015, o BC explicou que a sua projeção em nível elevado considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS; de 3,0% no preço do gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa; e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). As informações fazem parte do Relatório Trimestral de Inflação de dezembro.

Acompanhe tudo sobre:Boletim FocusInflaçãoPreços

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra