Preço da gasolina é movido pelo parâmetro internacional
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que parâmetro para os reajustes da gasolina e dos combustíveis da Petrobras é o preço internacional do petróleo
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 12h54.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse hoje (18) que parâmetro para os reajustes da gasolina e dos combustíveis da Petrobras é o preço internacional do petróleo . Segundo ele, mesmo com o aumento recente, ainda não foi possível absorver todo o impacto da elevação da moeda americana.
“O parâmetro é caminhar em direção ao preço internacional do petróleo. É um preço igual ao [preço] internacional. [Este nivelamento deve ocorrer] quando há uma discrepância e quando se tem sobressalto de câmbio”.
Situação inversa, disse, ocorre quando não houver alteração no preço internacional.
“É só ver que, em maio, os preços estavam equiparados e em linha aos preços internacionais”, disse.
Há sete meses, o Federal Reserve (Fed) – Banco Central dos Estados Unidos – “desalinhou o câmbio” ao decidir manter a indicação de que poderia retirar os estímulos à economia americana. A decisão não se concretizou, mas abalou os mercados financeiros internacionais: houve elevação no preço do dólar e consequentemente pressão no preço do petróleo. Mantega também destacou que, no período, não foi possível absorver toda a mudança ocorrida do câmbio.
“Neste ínterim, tivemos uma aumento [de combustíveis], mas não foi possível absorver [a diferença] de uma hora para outra. Já pensou se os preços dos combustíveis estivessem ao sabor do câmbio? Isso atrapalharia muito a economia. Então, [há] um trajeto a ser percorrido e caminhamos em direção à paridade”, disse. A seu ver, mudança brusca no preço da gasolina e do diesel poderia desequilibrar o controle da inflação
Mantega, no entanto, deixou claro que esta é um decisão da Petrobras. Indagado por jornalista durante o encontro de fim de ano, ocorrido hoje com a imprensa, se a decisão também não passava por ele, Mantega disse que não. Conforme disse, a decisão sobre o preço dos combustíveis estatutariamente é da esfera da presidenta da Petrobras, Graça Foster, e da diretoria da empresa.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse hoje (18) que parâmetro para os reajustes da gasolina e dos combustíveis da Petrobras é o preço internacional do petróleo . Segundo ele, mesmo com o aumento recente, ainda não foi possível absorver todo o impacto da elevação da moeda americana.
“O parâmetro é caminhar em direção ao preço internacional do petróleo. É um preço igual ao [preço] internacional. [Este nivelamento deve ocorrer] quando há uma discrepância e quando se tem sobressalto de câmbio”.
Situação inversa, disse, ocorre quando não houver alteração no preço internacional.
“É só ver que, em maio, os preços estavam equiparados e em linha aos preços internacionais”, disse.
Há sete meses, o Federal Reserve (Fed) – Banco Central dos Estados Unidos – “desalinhou o câmbio” ao decidir manter a indicação de que poderia retirar os estímulos à economia americana. A decisão não se concretizou, mas abalou os mercados financeiros internacionais: houve elevação no preço do dólar e consequentemente pressão no preço do petróleo. Mantega também destacou que, no período, não foi possível absorver toda a mudança ocorrida do câmbio.
“Neste ínterim, tivemos uma aumento [de combustíveis], mas não foi possível absorver [a diferença] de uma hora para outra. Já pensou se os preços dos combustíveis estivessem ao sabor do câmbio? Isso atrapalharia muito a economia. Então, [há] um trajeto a ser percorrido e caminhamos em direção à paridade”, disse. A seu ver, mudança brusca no preço da gasolina e do diesel poderia desequilibrar o controle da inflação
Mantega, no entanto, deixou claro que esta é um decisão da Petrobras. Indagado por jornalista durante o encontro de fim de ano, ocorrido hoje com a imprensa, se a decisão também não passava por ele, Mantega disse que não. Conforme disse, a decisão sobre o preço dos combustíveis estatutariamente é da esfera da presidenta da Petrobras, Graça Foster, e da diretoria da empresa.