Economia

Portugal se oferece como base industrial para Brasil alcançar UE

O ministro da Economia de Portugal, Carlos Tavares, afirmou hoje em São Paulo que seu país não deve ser encarado como um entreposto comercial pelo Brasil. Portugal não é porta de entrada para a União Européia. O Brasil não precisa disso. De acordo com Tavares, que integra comitiva liderada pelo presidente de Portugal, Jorge Sampaio, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

O ministro da Economia de Portugal, Carlos Tavares, afirmou hoje em São Paulo que seu país não deve ser encarado como um entreposto comercial pelo Brasil. Portugal não é porta de entrada para a União Européia. O Brasil não precisa disso.

De acordo com Tavares, que integra comitiva liderada pelo presidente de Portugal, Jorge Sampaio, em visita oficial ao Brasil, os empresários brasileiros deveriam encarar Portugal como local de produção com vistas ao mercado europeu. Portugal precisa da dimensão do mercado brasileiro. O Brasil precisa da dimensão do mercado europeu, não do português. O problema não é balança comercial, mas produzir em Portugal e, a partir de lá, abordar a União Européia. O ministro também mencionou oportunidades de negócios conjuntos no mercado africano.

Sobre a economia portuguesa, Tavares listou iniciativas recentes para consolidar um ambiente econômico mais produtivo, como nova lei de falências, reforma trabalhista, redução da tributação sobre o lucro de 30% para 25%, com a meta de alcançar 20% em 2006 e eliminação do imposto sobre herança. Adotamos uma política fiscal amiga das empresas , disse. O discurso ocorreu pouco antes de almoço oferecido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em homenagem ao presidente Jorge Sampaio.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada