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Portugal atingiu 60% do plano de privatização, diz ministro

Privatização aumentou por meio da venda de participações nas empresas de energia REN e EDP

Portugal assinou a privatização de 40% da REN à chinesa State Grid e à Omã Oil nesta quarta-feira (Jamie McDonald/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 14h06.

Lisboa - Portugal atingiu 60 por cento da meta de privatizações, conforme exigência do plano de resgate de 78 bilhões de euros, por meio da venda de participações nas empresas de energia REN e Energias de Portugal (EDP), disse o ministro de Finanças, Vitor Gaspar, nesta quarta-feira.

Os esforços de privatização de Portugal foram a melhor notícia econômica do país desde que teve de aceitar a ajuda de 78 bilhões de euros no ano passado. O sucesso nessa área contrasta com a Grécia, que encontra dificuldades para atrair compradores para seus ativos dentro do plano de resgate.

Portugal assinou a privatização de 40 por cento da REN à chinesa State Grid e à Omã Oil nesta quarta-feira, por meio da qual vai levantar 592 milhões de euros, após já ter vendido cerca de 21 por cento de participação na EDP para a também chinesa Three Gorges, em dezembro, por 2,7 bilhões de euros.

"A renda das privatizações da REN e da EDP representa 60 por cento do total previsto no plano de privatização", disse Gaspar em discurso durante assinatura do contrato envolvendo a REN. O plano de privatização continuará até o fim de 2013.

As privatizações em Portugal chamaram o interesse das grandes empresas elétricas chinesas, que prometeram ajudar a aumentar o financiamento chinês na economia portuguesa. A estatal State Grid é a maior empresa mundial de 'utility', enquanto a Three Gorges opera o maior projeto hidrelétrico do mundo, a usina Três Gargantas.

O presidente executivo da REN, Rui Cartaxo, disse durante a cerimônia de assinatura do contrato que a compra pela State Grid foi importante para elevar a capacidade financeira da REN, particularmente via financiamento de 1 bilhão de euros do Banco de Desenvolvimento da China previsto na operação.

A State Grid comprou uma participação de 25 por cento e a Omã Oil, 15 por cento na REN por meio da operação.

Pelo programa de privatização, Portugal também planeja vender a empresa aérea TAP, a empresa de saneamento Águas de Portugal e o sistema de serviço postal.

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Lisboa - Portugal atingiu 60 por cento da meta de privatizações, conforme exigência do plano de resgate de 78 bilhões de euros, por meio da venda de participações nas empresas de energia REN e Energias de Portugal (EDP), disse o ministro de Finanças, Vitor Gaspar, nesta quarta-feira.

Os esforços de privatização de Portugal foram a melhor notícia econômica do país desde que teve de aceitar a ajuda de 78 bilhões de euros no ano passado. O sucesso nessa área contrasta com a Grécia, que encontra dificuldades para atrair compradores para seus ativos dentro do plano de resgate.

Portugal assinou a privatização de 40 por cento da REN à chinesa State Grid e à Omã Oil nesta quarta-feira, por meio da qual vai levantar 592 milhões de euros, após já ter vendido cerca de 21 por cento de participação na EDP para a também chinesa Three Gorges, em dezembro, por 2,7 bilhões de euros.

"A renda das privatizações da REN e da EDP representa 60 por cento do total previsto no plano de privatização", disse Gaspar em discurso durante assinatura do contrato envolvendo a REN. O plano de privatização continuará até o fim de 2013.

As privatizações em Portugal chamaram o interesse das grandes empresas elétricas chinesas, que prometeram ajudar a aumentar o financiamento chinês na economia portuguesa. A estatal State Grid é a maior empresa mundial de 'utility', enquanto a Three Gorges opera o maior projeto hidrelétrico do mundo, a usina Três Gargantas.

O presidente executivo da REN, Rui Cartaxo, disse durante a cerimônia de assinatura do contrato que a compra pela State Grid foi importante para elevar a capacidade financeira da REN, particularmente via financiamento de 1 bilhão de euros do Banco de Desenvolvimento da China previsto na operação.

A State Grid comprou uma participação de 25 por cento e a Omã Oil, 15 por cento na REN por meio da operação.

Pelo programa de privatização, Portugal também planeja vender a empresa aérea TAP, a empresa de saneamento Águas de Portugal e o sistema de serviço postal.

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