Política monetária tem de permanecer especialmente vigilante
Alexandre Tombini ressaltou que os efeitos da política monetária são cumulativos
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2014 às 14h52.
São Paulo - O presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, afirmou nesta quarta-feira que a autoridade monetária tem atuado para garantir que a inflação vá para a trajetória de metas, voltando a ressaltar que os efeitos da política monetária são cumulativos e que é necessário permanecer "especialmente vigilante".
"O BC tem agido para assegurar sua convergência (da inflação) à trajetória de metas", afirmou Tombini segundo assessoria de imprensa do BC, ressaltando que "os efeitos da política monetária são cumulativos e se manifestam com defasagens".
Tombini participou de evento em São Paulo, fechado à imprensa, no qual também ressaltou que "a política monetária no contexto atual deve se manter especialmente vigilante".
Pela manhã, foi divulgado que o IPCA acelerou um pouco mais do que o esperado em fevereiro, com alta de 0,69 por cento, influenciado sobretudo pela alta nos preços de educação.
O número corroborou a visão do mercado de que o BC elevará mais uma vez a Selic em abril em 0,25 ponto percentual, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente, a 11 por cento.
Tombini repetiu os argumentos que já vêm sendo colocados há algum tempo, como na última ata do Copom, a qual informou que a inflação continuava mostrando resistência, indicando nova alta na taxa básica de juros.
Tombini disse ainda que o ritmo de crescimento em 2014 deve se manter em patamar próximo ao de 2013. Ele voltou a avaliar que o cenário externo passa por um "período de transição", puxada pela recuperação dos Estados Unidos.
Para o presidente do BC, "o aumento da volatilidade nos mercados internacionais é reflexo desse processo de realinhamento de preços relativos, fenômeno que não deve ser confundido com vulnerabilidade".
Tombini defendeu que o Brasil tem "robustos fundamentos econômicos e financeiros" e informou que, em fevereiro, houve ingresso líquido de 9,2 bilhões de dólares em renda fixa, bolsa e Investimento Estrangeiro Direto (IED). "E tais fluxos continuam fortes nos primeiros dias úteis de março".
"O Brasil tem respondido a esse período de transição e maior volatilidade nos mercados financeiros de forma clássica, com ajuste de políticas macroeconômicas e flexibilidade cambial", acrescentou.
São Paulo - O presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, afirmou nesta quarta-feira que a autoridade monetária tem atuado para garantir que a inflação vá para a trajetória de metas, voltando a ressaltar que os efeitos da política monetária são cumulativos e que é necessário permanecer "especialmente vigilante".
"O BC tem agido para assegurar sua convergência (da inflação) à trajetória de metas", afirmou Tombini segundo assessoria de imprensa do BC, ressaltando que "os efeitos da política monetária são cumulativos e se manifestam com defasagens".
Tombini participou de evento em São Paulo, fechado à imprensa, no qual também ressaltou que "a política monetária no contexto atual deve se manter especialmente vigilante".
Pela manhã, foi divulgado que o IPCA acelerou um pouco mais do que o esperado em fevereiro, com alta de 0,69 por cento, influenciado sobretudo pela alta nos preços de educação.
O número corroborou a visão do mercado de que o BC elevará mais uma vez a Selic em abril em 0,25 ponto percentual, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente, a 11 por cento.
Tombini repetiu os argumentos que já vêm sendo colocados há algum tempo, como na última ata do Copom, a qual informou que a inflação continuava mostrando resistência, indicando nova alta na taxa básica de juros.
Tombini disse ainda que o ritmo de crescimento em 2014 deve se manter em patamar próximo ao de 2013. Ele voltou a avaliar que o cenário externo passa por um "período de transição", puxada pela recuperação dos Estados Unidos.
Para o presidente do BC, "o aumento da volatilidade nos mercados internacionais é reflexo desse processo de realinhamento de preços relativos, fenômeno que não deve ser confundido com vulnerabilidade".
Tombini defendeu que o Brasil tem "robustos fundamentos econômicos e financeiros" e informou que, em fevereiro, houve ingresso líquido de 9,2 bilhões de dólares em renda fixa, bolsa e Investimento Estrangeiro Direto (IED). "E tais fluxos continuam fortes nos primeiros dias úteis de março".
"O Brasil tem respondido a esse período de transição e maior volatilidade nos mercados financeiros de forma clássica, com ajuste de políticas macroeconômicas e flexibilidade cambial", acrescentou.