Economia

PNE e royalties do pré-sal são prioridades para aprovação

A intenção, segundo a ministra, é tratar os dois assuntos, PNE e royalties, de forma casada para que o pré-sal assegure recursos para a educação


	A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti: o PNE prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação
 (Wilson Dias/ABr)

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti: o PNE prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 14h14.

Brasília - A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse hoje (9) que é prioridade para o governo a aprovação até o final do ano, no Congresso Nacional, do Plano Nacional de Educação (PNE) e do novo modelo de partilha dos royalties decorrentes da exploração do petróleo na camada pré-sal. Ideli, no entanto, reconheceu que esses não são temas fáceis por “envolver muitas paixões”.

“Temos a expectativa da possibilidade de concluir. Não são assuntos simples, tranquilos, são assuntos que envolvem muitas paixões, militância de parlamentares, interesses colocados, mas há possibilidade de avançar”, disse, após se reunir com líderes de partidos da base aliada do governo.

A intenção, segundo a ministra, é tratar os dois assuntos, PNE e royalties, de forma casada para que o pré-sal assegure recursos para a educação. “Para garantir um percentual maior [de recursos] no PNE é preciso que a fonte do recurso esteja assegurada e garantida. Essa forma seria a discussão a respeito dos royalties e do Fundo Social do Pré-sal”, explicou a ministra. O PNE prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação. A proposta inicial apresentada pelo governo definia uma meta de 7,5%.

Na reunião com os líderes da base aliada, a orientação foi votar as medidas provisórias enviadas pelo governo ao Congresso Nacional até o final deste ano, pois no início de 2013 haverá eleição para a presidência da Câmara e do Senado e o feriado de Carnaval.

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