Economia

Pior momento para autoindústria já passou, diz Anfavea

O o crescimento de 8,2% na média diária de vendas de veículos novos em abril ante março é um "sinal claro" disso, acredita Luiz Moan


	Milhares de carros novos: foram comercializados 219,3 mil automóveis, comerciais leves caminhões e ônibus
 (Mauricio Lima/AFP)

Milhares de carros novos: foram comercializados 219,3 mil automóveis, comerciais leves caminhões e ônibus (Mauricio Lima/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 13h46.

São Paulo - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, avaliou nesta quinta-feira, 7, que o pior momento para a indústria automotiva brasileira neste ano já passou.

Segundo ele, o crescimento de 8,2% na média diária de vendas de veículos novos em abril ante março é um "sinal claro" de que o período de maior turbulência no mercado já foi superado.

Em todo o mês passado, foram comercializados 219,3 mil automóveis, comerciais leves caminhões e ônibus, o equivalente a uma média diária de 11,540 mil unidades, considerando 19 dias úteis.

Essa média é 8,2% maior do que a registrada em março (10,665 mil unidades em cada um dos 22 dias úteis). Levando em consideração o volume total de cada mês, os emplacamentos de veículos novos caíram 6,6% em abril ante março.

"Esse crescimento de 8,2% na média diária é um sinal claro para nós de que o período de maior turbulência no mercado passou", afirma Moan.

No ano, contudo, as vendas totais de veículos acumulam queda de 19,2%, enquanto a produção tem retração de 17,5%. De acordo com o setor estatístico da Anfavea, em ambos os casos, trata-se do pior resultado acumulado desde 2007.

O presidente da Anfavea se mostrou otimista em relação à aprovação do ajuste fiscal tocado pelo governo. Ele prevê que todas as primeiras medidas devem ser aprovadas até o próximo mês, o que traz perspectivas positivas para o setor automotivo.

"Tenho convicção de que o ajuste será aprovado. Quando isso acontecer, saberemos as regras do jogo e poderemos trabalhar com maior eficácia", disse.

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