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Pimentel crê não ser mais necessário elevar taxa Selic

Ministro acredita que alta da inflação já foi controlada pelo governo

Fernando Pimentel quer aumentar a competitividade da indústria brasileira (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 15h55.

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje que não acredita que sejam necessários novos aumentos da taxa Selic (juro básico da economia brasileira) para conter a inflação. "Como ministro da Indústria, acho que não precisa mais de alta de juros. Mas essa é uma questão do Banco Central", comentou ele a jornalistas, depois de encerrar o Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo. Em seguida, Pimentel explicou à Agência Estado que sua posição está relacionada à avaliação de que o processo de alta de preços mais rigoroso do começo do ano "já foi debelado".

Pimentel afirmou que o governo, nos próximos dias, deve anunciar uma série de medidas com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria brasileira, que corre risco em razão da forte valorização do câmbio. Segundo o ministro, essas ações oficiais vão na direção de promover desonerações tributárias para empresas, inclusive nos investimentos em máquinas e equipamentos, e algumas medidas devem ser adotadas com a meta de ampliar o consumo per capita anual de aço no País, que é de apenas um quarto do registrado na China.

"O Brasil passa por um momento perigoso. Há muitas oportunidades de expansão do País. Contudo, é preciso melhorar a competitividade da economia, sobretudo, da indústria. O ministro ressaltou ainda que o câmbio valorizado coloca em risco a eficiência da indústria nacional. Embora não tenha mencionado, os problemas do setor manufatureiro brasileiro, segundo autoridades do governo, ocorrem em geral devido à facilidade de importação de produtos congêneres, sobretudo, da China.

O ministro destacou que o vigor da economia nacional, que estimula investidores a aplicarem capitais no País, mais a política de afrouxamento quantitativo dos EUA, que está ocorrendo "no limite da responsabilidade", devem manter o câmbio valorizado no médio prazo. De acordo com Pimentel, a força do real ante o dólar, portanto, dificilmente será modificada nos próximos trimestres, o que torna ainda mais necessárias as medidas oficiais, que serão anunciadas para fortalecer a indústria nacional.

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São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje que não acredita que sejam necessários novos aumentos da taxa Selic (juro básico da economia brasileira) para conter a inflação. "Como ministro da Indústria, acho que não precisa mais de alta de juros. Mas essa é uma questão do Banco Central", comentou ele a jornalistas, depois de encerrar o Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo. Em seguida, Pimentel explicou à Agência Estado que sua posição está relacionada à avaliação de que o processo de alta de preços mais rigoroso do começo do ano "já foi debelado".

Pimentel afirmou que o governo, nos próximos dias, deve anunciar uma série de medidas com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria brasileira, que corre risco em razão da forte valorização do câmbio. Segundo o ministro, essas ações oficiais vão na direção de promover desonerações tributárias para empresas, inclusive nos investimentos em máquinas e equipamentos, e algumas medidas devem ser adotadas com a meta de ampliar o consumo per capita anual de aço no País, que é de apenas um quarto do registrado na China.

"O Brasil passa por um momento perigoso. Há muitas oportunidades de expansão do País. Contudo, é preciso melhorar a competitividade da economia, sobretudo, da indústria. O ministro ressaltou ainda que o câmbio valorizado coloca em risco a eficiência da indústria nacional. Embora não tenha mencionado, os problemas do setor manufatureiro brasileiro, segundo autoridades do governo, ocorrem em geral devido à facilidade de importação de produtos congêneres, sobretudo, da China.

O ministro destacou que o vigor da economia nacional, que estimula investidores a aplicarem capitais no País, mais a política de afrouxamento quantitativo dos EUA, que está ocorrendo "no limite da responsabilidade", devem manter o câmbio valorizado no médio prazo. De acordo com Pimentel, a força do real ante o dólar, portanto, dificilmente será modificada nos próximos trimestres, o que torna ainda mais necessárias as medidas oficiais, que serão anunciadas para fortalecer a indústria nacional.

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