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PIB português cresce 1% no 1º tri

Lisboa - A economia portuguesa cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal. Com relação ao primeiro trimestre de 2009, o crescimento é ainda mais significativo, de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB). O anúncio do crescimento, que coloca Portugal […]

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2010 às 09h53.

Lisboa - A economia portuguesa cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal.

Com relação ao primeiro trimestre de 2009, o crescimento é ainda mais significativo, de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

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O anúncio do crescimento, que coloca Portugal como líder desse indicador na Europa, ocorre quando o Governo prepara novas de medidas de economia para reduzir o déficit fiscal, situado em 9,4% ao finalizar 2009, e enfrentar a grave crise econômica.

Surpreendentemente, o indicador de crescimento superou as previsões dos analistas, que apontavam menos da metade, graças à recuperação generalizada de todos os setores econômicos, exceto a construção civil.

No último trimestre de 2009, o PIB português fechou quase dois anos de crise com redução de 1% em relação ao mesmo período de 2008.

Para o INE, à recuperação do PIB contribuíram o aumento da demanda interna e externa, e os indicadores de consumo privado e público.

O organismo informou sobre um aumento da inflação, 0,7% em abril com relação ao mesmo período de 2009 e 0,2% em comparação com março passado.

Com essa evolução, o índice de preços ao consumidor durante este ano soma 0,4%.

Para este crescimento colaboraram os preços dos produtos energéticos e dos alimentos, sem os quais se teria registrado um descenso de 0,05%.

Os indicadores anunciados hoje pelo INE foram amparados pelos comentaristas econômicos como uma mostra de recuperação da economia lusa e a possibilidade que sua saída da crise se produza mais depressa do que o esperado.

As más previsões econômicas de Portugal, o rebaixamento de suas classificações de crédito e seu elevado déficit fiscal pressionaram a dívida nacional nos mercados, que desconfiam da capacidade do país para tramitar sua alta dependência dos recursos financeiros externos.

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