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PIB industrial cai 1,1% e completa 12 trimestres de recuo

Apesar da sequência, este foi o recuo menos acentuado no período

Indústria: os dados são das Contas Nacionais Trimestrais, divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Nacho Doce/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2017 às 10h40.

A queda de 1,1% no Produto Interno Bruto ( PIB ) da indústria no primeiro trimestre de 2017 ante o mesmo trimestre de 2016 foi o 12º trimestre de resultados negativos, mas o recuo menos acentuado no período.

Os dados são das Contas Nacionais Trimestrais divulgados nesta quinta-feira, 1º de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O PIB de Serviços caiu 1,7% no período, completando nove trimestres de quedas, mas a menos aguda desde o 1º trimestre de 2015, quando caiu 1,1%.

O PIB da Agropecuária, com avanço de 15,2%, interrompeu quadro reduções consecutivas, além de ter sido a maior alta desde o primeiro trimestre de 2013, quando avançou 21,5%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que capta o cenário de investimentos, que caiu 3,7% no primeiro trimestre de 2017 ante o primeiro trimestre de 2016, já soma 12 trimestres de retração, mas registrou agora o menor recuo do período.

A redução de 1,9% no Consumo das Famílias no primeiro trimestre deste ano foi o 9º resultado negativo consecutivo, mas o menos acentuado desde o primeiro trimestre de 2015, quando caiu 1,2%.

Com a queda de 1,3% no primeiro trimestre, o Consumo do Governo completou dez trimestres seguidos de resultados positivos.

As importações, com alta de 9,8% no primeiro trimestre, tiveram o primeiro crescimento após nove trimestres de quedas, sendo o avanço mais acentuado desde o terceiro trimestre de 2013, quando cresceram 12,0%.

As exportações, que avançaram 1,9% ante o primeiro trimestre de 2016, vinham de redução de 7,6% no quarto trimestre do ano passado.

Indústria de transformação

A queda de 1% da indústria de transformação no primeiro trimestre deste ano, comparado a igual período do ano passado, foi puxada pelos segmentos de derivados de petróleo e combustíveis, de móveis e outros equipamentos de transporte, como embarcações, aeronaves e veículos ferroviários.

Em contrapartida, o IBGE destacou como segmentos que contribuíram positivamente para o desempenho da indústria de transformação os de veículos automotores e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.

Já a alta de 9,7% da indústria extrativa mineral, na comparação anual, foi beneficiada pelo aumento da extração de petróleo e gás natural e pelo de extração de minérios ferrosos.

Retração em bens de capital

A queda na FBCF no primeiro trimestre deste ano, de 3,7% comparado a igual período do ano passado, foi impulsionada pela retração da importação de bens de capital e pelo desempenho negativo da construção.

Entre os segmentos que influenciaram a queda na importação de bens de capital, o IBGE destacou os de máquinas e equipamentos e outros equipamentos de transporte.

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