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PIB do Japão cai 2,3% entre outubro e dezembro de 2011

A baixa está acima da prevista pelos analistas, que apontavam para uma queda próxima a 1,4% a ritmo anual e de 0,4% em relação ao trimestre anterior

O governo atribuiu parte do retrocesso aos efeitos das inundações na Tailândia, que representaram um revés para as empresas japonesas (Junko Kimura/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 05h34.

Tóquio - O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão , terceira maior economia mundial, caiu 2,3% a ritmo anual entre outubro e dezembro de 2011, informou nesta segunda-feira (data local) o governo japonês.

Em relação ao trimestre anterior o crescimento da economia japonesa caiu 0,6%, segundo os dados preliminares divulgados pelo Gabinete.

A baixa está acima da prevista pelos analistas, que apontavam para uma queda próxima a 1,4% a ritmo anual e de 0,4% em relação ao trimestre anterior.

O governo atribuiu parte do retrocesso aos efeitos das inundações na Tailândia, que representaram um revés para as empresas japonesas com produção naquele país, entre elas as do potente setor do motor.

A economia japonesa também foi afetada entre outubro e dezembro pela valorização do iene frente ao euro e ao dólar, que prejudica as exportações do Japão, assim como pela fraqueza da demanda externa no meio da crise de dívida na Europa e a incerteza econômica global.

No trimestre anterior, o PIB japonês tinha registrado um crescimento de 5,6% a ritmo anual e de 1,7% frente ao período abril-junho graças à melhora das exportações e da produção, o que representou então o primeiro avanço da economia após três trimestres de contração.

O consumo privado, que representa cerca de 60% do PIB, cresceu entre outubro e dezembro 1,2% anualizado e 0,3% frente ao trimestre anterior, segundo os dados preliminares, que refletem uma alta menor do que a esperada pelos analistas.

A difusão do dado do PIB coincidiu com o início da reunião mensal de dois dias da junta do Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) para analisar sua política monetária e decidir sobre as taxas de juros, que se espera se mantenham entre 0% e 0,1%.

No final de janeiro o BOJ revisou para baixo sua previsão do PIB para o ano fiscal 2011, que termina em 31 de março, e previu uma contração de 0,4%, frente ao crescimento de 0,3% estimado inicialmente.

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Tóquio - O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão , terceira maior economia mundial, caiu 2,3% a ritmo anual entre outubro e dezembro de 2011, informou nesta segunda-feira (data local) o governo japonês.

Em relação ao trimestre anterior o crescimento da economia japonesa caiu 0,6%, segundo os dados preliminares divulgados pelo Gabinete.

A baixa está acima da prevista pelos analistas, que apontavam para uma queda próxima a 1,4% a ritmo anual e de 0,4% em relação ao trimestre anterior.

O governo atribuiu parte do retrocesso aos efeitos das inundações na Tailândia, que representaram um revés para as empresas japonesas com produção naquele país, entre elas as do potente setor do motor.

A economia japonesa também foi afetada entre outubro e dezembro pela valorização do iene frente ao euro e ao dólar, que prejudica as exportações do Japão, assim como pela fraqueza da demanda externa no meio da crise de dívida na Europa e a incerteza econômica global.

No trimestre anterior, o PIB japonês tinha registrado um crescimento de 5,6% a ritmo anual e de 1,7% frente ao período abril-junho graças à melhora das exportações e da produção, o que representou então o primeiro avanço da economia após três trimestres de contração.

O consumo privado, que representa cerca de 60% do PIB, cresceu entre outubro e dezembro 1,2% anualizado e 0,3% frente ao trimestre anterior, segundo os dados preliminares, que refletem uma alta menor do que a esperada pelos analistas.

A difusão do dado do PIB coincidiu com o início da reunião mensal de dois dias da junta do Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) para analisar sua política monetária e decidir sobre as taxas de juros, que se espera se mantenham entre 0% e 0,1%.

No final de janeiro o BOJ revisou para baixo sua previsão do PIB para o ano fiscal 2011, que termina em 31 de março, e previu uma contração de 0,4%, frente ao crescimento de 0,3% estimado inicialmente.

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