Exame Logo

PIB da China ultrapassará EUA neste ano, diz Moody's

O cálculo foi feito com base nas estimativas do Programa Internacional de Comparação do Banco Mundial

Notas de dólar e iuane: o PIB da China atingirá US$ 17,9 trilhões até o fim de 2014, ante US$ 17,5 trilhões dos EUA, segundo as estimativas (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 06h42.

São Paulo - A China deve alcançar o posto de maior economia do mundo até o fim deste ano, projetou a Moody's , com base nas estimativas do Programa Internacional de Comparação do Banco Mundial, divulgadas no final de abril e com números referentes a 2011.

Se a previsão se concretizar, a China terá alcançado essa marca cinco antes das previsões dos economistas, lembrou Lúcio Vinhas de Souza, diretor-gerente e economista-chefe de ratings soberanos da Moodys.

Vinhas de Souza explicou que, baseado na paridade do poder de compra (PPP), as novas estimativas do Banco Mundial sugerem que o Produto Interno Bruto (PIB) da China atingirá US$ 17,9 trilhões até o fim de 2014, ante US$ 17,5 trilhões dos EUA.

Esse é um contraste com os cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estima o PIB utilizando níveis de preços e taxas de câmbio atuais. Por essa metodologia, o PIB dos EUA no fim de 2014 é projetado em US$ 17,5 trilhões e o da China em US$ 10,0 trilhões.

O economista-chefe da Moody's explicou que a utilização do PPP, utilizado pelo Banco Mundial, fornece um dado mais fiel para comprar o tamanho relativo das economias. Ele explicou que os níveis de preços, especialmente para bens e serviços non-tradable, isso é, que não sofrem interferências de negociações externas, normalmente são mais elevados em economias com rendas mais altas. As taxas de câmbio também são influenciadas por fatores como especulação, taxas de juros, intervenção governamental e fluxos de capital entre economias.

O dado divulgado pelo Banco Mundial mostrou que China, Índia, Rússia, Brasil, Indonésia, Arábia Saudita e Turquia, considerados como economias de classe média, representaram 31,6% do PIB global em 2011, alta de 9 pontos porcentuais sobre o cálculo de 2005. "A alta no ranking dessas economias emergentes destaca sua crescente importância econômica", afirmou Vinhas de Souza.

Veja também

São Paulo - A China deve alcançar o posto de maior economia do mundo até o fim deste ano, projetou a Moody's , com base nas estimativas do Programa Internacional de Comparação do Banco Mundial, divulgadas no final de abril e com números referentes a 2011.

Se a previsão se concretizar, a China terá alcançado essa marca cinco antes das previsões dos economistas, lembrou Lúcio Vinhas de Souza, diretor-gerente e economista-chefe de ratings soberanos da Moodys.

Vinhas de Souza explicou que, baseado na paridade do poder de compra (PPP), as novas estimativas do Banco Mundial sugerem que o Produto Interno Bruto (PIB) da China atingirá US$ 17,9 trilhões até o fim de 2014, ante US$ 17,5 trilhões dos EUA.

Esse é um contraste com os cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estima o PIB utilizando níveis de preços e taxas de câmbio atuais. Por essa metodologia, o PIB dos EUA no fim de 2014 é projetado em US$ 17,5 trilhões e o da China em US$ 10,0 trilhões.

O economista-chefe da Moody's explicou que a utilização do PPP, utilizado pelo Banco Mundial, fornece um dado mais fiel para comprar o tamanho relativo das economias. Ele explicou que os níveis de preços, especialmente para bens e serviços non-tradable, isso é, que não sofrem interferências de negociações externas, normalmente são mais elevados em economias com rendas mais altas. As taxas de câmbio também são influenciadas por fatores como especulação, taxas de juros, intervenção governamental e fluxos de capital entre economias.

O dado divulgado pelo Banco Mundial mostrou que China, Índia, Rússia, Brasil, Indonésia, Arábia Saudita e Turquia, considerados como economias de classe média, representaram 31,6% do PIB global em 2011, alta de 9 pontos porcentuais sobre o cálculo de 2005. "A alta no ranking dessas economias emergentes destaca sua crescente importância econômica", afirmou Vinhas de Souza.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEstados Unidos (EUA)Indicadores econômicosMoody'sPaíses ricosPIB

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame