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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h55.
Na análise dos componentes da demanda interna, cresceu tanto o consumo das famílias, a uma taxa de 4%, quanto o do governo, que avançou 1,8%. Já a formação bruta de capital fixo, medida que apura o volume de investimento na economia, teve alta de 2,9%, uma taxa muito inferior à registrada pelo país no primeiro trimestre, de 9%.
Cresceu ainda o volume de impostos sobre os produtos gerados pela atividade econômica. A alta de 2,3% ocorreu, segundo o IBGE, "principalmente em razão do desempenho das importações de bens e serviços, que levaram a um aumento no volume do imposto sobre importação". No segundo trimestre, as compras de bens do exterior continuaram em ritmo de crescimento, mostrando alta de 12,1%. Na contramão, as exportações brasileiras sofreram declínio de 0,6% frente ao segundo trimestre de 2006, uma queda que interrompe um desempenho positivo mantido desde o quarto trimestre de 2003.
Na comparação com o primeiro trimestre do ano, o resultado do PIB entre abril e junho foi 0,5% superior. O acumulado dos primeiros seis meses de 2006 mostra que a economia brasileira avançou 2,2%, ou seja, acima das projeções dos analistas de mercado. Apesar disso, o resultado é pior do que o apurado no primeiro semestre de 2005, que havia mostrado taxa de 3,4%.