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Petróleo se recupera com comércio EUA-China e cortes da Opep

Ontem, o Wall Street Journal publicou que EUA e China "estão no estágio final" de negociações para selar um pacto comercial

Sonda de petróleo: investimentos vultosos e arriscados à vista. (Christian Hartmann/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de março de 2019 às 10h39.

São Paulo - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, apagando parte das perdas de 1,9% a 2,5% da sessão anterior, impulsionados por expectativas de que Estados Unidos e China estejam próximos de fechar um acordo comercial e relatos de que grandes produtores continuam se esforçando para reduzir sua oferta.

Às 9h37 (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para maio avançava 0,83% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 65,61, enquanto o do WTI para abril subia 0,82% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 56,26.

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Ontem, o Wall Street Journal publicou que EUA e China "estão no estágio final" de negociações para selar um pacto comercial. Pequim teria oferecido reduzir tarifas sobre produtos americanos de categorias que vão de produtos químicos a automóveis. Washington, por sua vez, estaria considerando eliminar a maioria das punições tarifárias impostas a bens chineses no ano passado.

Além disso, circulam relatos desde a semana passada de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve os esforços para reduzir sua produção no mês passado.

Em dezembro, a Opep e um grupo de dez produtores que não pertencem ao cartel, encabeçado pela Rússia, concordaram em reduzir sua oferta coletiva em 1,2 milhão de barris por dia ao longo deste primeiro semestre.

A Arábia Saudita, líder informal da Opep, vem se responsabilizando pela maior parte dos cortes. Mas quedas na oferta da Venezuela e Irã - dois integrantes do cartel que foram isentos dos cortes -, como resultado de sanções impostas pelos EUA, também ajudaram a limitar a produção. (com informações da Dow Jones Newswires)

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