Economia

Petróleo recua com dados fracos na China

O crescimento do investimento e da produção industrial da China ficou aquém do esperado em agosto


	Petróleo: o crescimento do investimento e da produção industrial da China ficou aquém do esperado em agosto
 (thinkstock)

Petróleo: o crescimento do investimento e da produção industrial da China ficou aquém do esperado em agosto (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 10h42.

Londres - Os preços do petróleo recuavam nesta segunda-feira pressionados por dados econômicos mais fracos que o esperado na China, elevando as preocupações de que o declínio na demanda global pode exacerbar o excedente global da commodity.

O crescimento do investimento e da produção industrial da China ficou aquém do esperado em agosto, apontando para arrefecimento adicional na segunda maior economia do mundo, que provavelmente exigirá do governo implantação de mais medidas de estímulos.

Os dados vieram na esteira de fracas leituras de comércio e de inflação, aumentando as chances de o crescimento econômico no terceiro trimestre vir abaixo de 7 por cento pela primeira vez desde que a crise global.

Mercados também aguardam para ver se o banco central dos Estados Unidos elevará as taxas de juros pela primeira vez em quase uma década no fim desta semana. Se as taxas subiram, analistas projetam uma queda do petróleo, uma vez que um dólar mais forte prejudicaria as aquisições de países importadores.

O petróleo Brent recuava 0,62 dólar, ou 1,29 por cento, a 47,52 dólares por barril, às 9:28 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 0,22 dólar, ou 0,49 por cento, a 44,41 dólares por barril.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEnergiaPetróleoPreços

Mais de Economia

BID faz acordo com Coreia do Sul e vai destinar US$ 300 milhões em financiamento para América Latina

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Mais na Exame