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Petróleo evitou queda maior da indústria, diz Santander

No entanto, economista do banco aponta que o setor deve registrar um recuo mais acentuado no mês de dezembro

Plataforma de petróleo: "fora o número de refino de petróleo e álcool, a produção industrial está muito fraca", disse o especialista (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 10h52.

São Paulo - Apesar de o resultado da produção industrial de novembro ter vindo melhor que o esperado pelo mercado, com queda de apenas 0,2%, a indústria continua a enfrentar problemas de competitividade e deve registrar um recuo mais acentuado no mês de dezembro. Esta é a avaliação da economista do Santander Fernanda Consorte.

"Fora o número de refino de petróleo e álcool, a produção industrial está muito fraca. Não dá para ficar otimista só com esse resultado, pois a indústria enfrenta uma série de problemas de competitividade", avaliou a economista, que esperava queda de 0,8% na produção industrial de novembro.

Para a economista, no mês final de 2013 e início de 2014 o País terá uma indústria ainda mais fraca que a de novembro. "Ontem os dados da Anfavea vieram muito fracos e teremos um dezembro bem mais negativo", comentou.

A divulgação dos dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de dezembro mostrou que a produção de veículos caiu 18,6% na comparação com novembro.

A economista do Santander ainda não fechou a projeção da produção industrial de dezembro, mas estima que o resultado ficará mais próximo de -1%.

De acordo com ela, os salários continuam crescendo, com forte pressão sobre o custo do trabalho, o que diminui a competitividade do setor. "Claro que o câmbio rodando mais perto de R$ 2,40 vai acabar ajudando em algum momento, mas é algo de longo prazo."

A previsão é de que a média da produção industrial do quarto trimestre fique próxima de 0,3% a 0,4%. "O PIB não ver ter muita ajuda da indústria. O gráfico do nível de produção industrial dessazonalizada é uma reta, a indústria está parada", disse a economista.

"Não dá para achar que o resultado de novembro é sustentável porque há problemas mais intensos de competitividade."

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"Fora o número de refino de petróleo e álcool, a produção industrial está muito fraca. Não dá para ficar otimista só com esse resultado, pois a indústria enfrenta uma série de problemas de competitividade", avaliou a economista, que esperava queda de 0,8% na produção industrial de novembro.

Para a economista, no mês final de 2013 e início de 2014 o País terá uma indústria ainda mais fraca que a de novembro. "Ontem os dados da Anfavea vieram muito fracos e teremos um dezembro bem mais negativo", comentou.

A divulgação dos dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de dezembro mostrou que a produção de veículos caiu 18,6% na comparação com novembro.

A economista do Santander ainda não fechou a projeção da produção industrial de dezembro, mas estima que o resultado ficará mais próximo de -1%.

De acordo com ela, os salários continuam crescendo, com forte pressão sobre o custo do trabalho, o que diminui a competitividade do setor. "Claro que o câmbio rodando mais perto de R$ 2,40 vai acabar ajudando em algum momento, mas é algo de longo prazo."

A previsão é de que a média da produção industrial do quarto trimestre fique próxima de 0,3% a 0,4%. "O PIB não ver ter muita ajuda da indústria. O gráfico do nível de produção industrial dessazonalizada é uma reta, a indústria está parada", disse a economista.

"Não dá para achar que o resultado de novembro é sustentável porque há problemas mais intensos de competitividade."

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