Economia

Petrobras sobe preço do diesel e gasolina em cerca de 5% a partir de terça

Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina passará a ser de 2,60 reais por litro, enquanto o diesel passará a média de 2,71 reais por litro

Gasolina já aumentou 41,5% neste ano (Busakorn Pongparnit/Getty Images/Getty Images)

Gasolina já aumentou 41,5% neste ano (Busakorn Pongparnit/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 1 de março de 2021 às 10h25.

Última atualização em 3 de março de 2021 às 10h21.

A Petrobras vai elevar os preços da gasolina e do diesel em cerca de 5% a partir de terça-feira, informou a companhia nesta segunda-feira, com ambos combustíveis renovando os maiores níveis em mais de um ano nas refinarias da estatal.

Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina passará a ser de 2,60 reais por litro, alta de 12 centavos por litro (ou 4,8%), enquanto o diesel passará a média de 2,71 reais por litro, aumento de 13 centavos por litro (5%), disse a Petrobras.

Após esse movimento, o diesel, combustível mais utilizado do Brasil, vai acumular disparada de cerca de 34% em 2021 nas refinarias da estatal, que domina o mercado de refino no Brasil, enquanto a gasolina somará elevação de 41,5% neste ano.

A petroleira defendeu em nota que os reajustes visam seguir a chamada "paridade de importação", que leva em conta as variações do dólar e do barril de petróleo nos mercados internacionais.

O novo reajuste da Petrobras segue-se a um aumento de 15% no diesel e de 10% da gasolina anunciado em 18 de fevereiro, que gerou críticas do presidente Jair Bolsonaro e acabou levando à indicação pelo governo de um novo CEO para a Petrobras logo no dia seguinte.

Em meio a críticas à política da Petrobras para os preços dos combustíveis, Bolsonaro decidiu indicar o general reformado Joaquim Silva e Luna para assumir o comando da companhia a partir de 20 de março, após o final do mandato do atual presidente da empresa, Roberto Castello Branco.

O presidente Bolsonaro também anunciou que seu governo pretende zerar por dois meses os impostos federais que incidem sobre o diesel, como forma de "contrabalançar" o reajuste da Petrobras.

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