Economia

Petrobras adia reunião sobre reajuste de combustíveis

Governo avalia que ainda não há consenso


	Combustível: reunião sobre reajuste dos preços foi adiada
 (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

Combustível: reunião sobre reajuste dos preços foi adiada (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 12h18.

Brasília - Por falta de um consenso em torno do futuro sistema de reajuste automático dos combustíveis, a reunião do Conselho de Administração da Petrobras foi adiada para quinta-feira, 28, da próxima semana. O encontro estava marcado para esta sexta-feira, 22. A avaliação no governo é que a pauta ainda não está madura para ir à deliberação.

O Ministério da Fazenda tem resistências ao modelo proposto pela estatal, que prevê correções periódicas dos preços com base nas taxas de câmbio e nas cotações internacionais do petróleo. O ministro Guido Mantega já afirmou que é preciso cuidado para que não se crie um novo mecanismo de indexação no País, que pode prejudicar o controle da inflação.

Mantega também não gostou de a proposta ter sido divulgada pela empresa antes de sua aprovação. A presidente da Petrobras, Graça Foster, informou no final de outubro, durante a divulgação do balanço da empresa no terceiro trimestre de 2013, que a diretoria da Petrobras apresentou ao conselho de administração uma nova metodologia para reajuste dos combustíveis. O conselho teria até o dia 22 de novembro para analisar e se posicionar sobre a proposta.

A intenção, segundo ela, é dar maior previsibilidade ao alinhamento dos preços domésticos do diesel e gasolina e às cotações internacionais dos dois produtos. A Petrobras também já divulgou um fato relevante ao mercado informando que a nova fórmula estava em estudo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoMinistério da FazendaPetrobrasPetróleo

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor