Economia

Pesquisa mostra genéricos 56% mais baratos que não genéricos

Segundo Procon-SP, é possível encontrar medicamentos com diferenças de preços que chegam a até 881,88%


	Medicamentos genéricos em prateleira de drogaria: pesquisa verificou os preços de 58 medicamentos, em 15 redes de drogarias nas cinco regiões da capital paulista, no mês de fevereiro
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Medicamentos genéricos em prateleira de drogaria: pesquisa verificou os preços de 58 medicamentos, em 15 redes de drogarias nas cinco regiões da capital paulista, no mês de fevereiro (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 17h25.

São Paulo - Pesquisa feita pela Fundação Procon-SP - órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo - em farmácias e drogarias da capital, constatou que os medicamentos genéricos são em média 56,51% mais baratos do que os de referência. Segundo a pesquisa, é possível encontrar medicamentos genéricos com diferenças de preços que chegam a até 881,88%.

Um dos medicamentos genéricos citados na pesquisa, o Nimesulida, 100 mg, 12 comprimidos, custava R$ 1,60 em um estabelecimento e em outro, R$15,71, uma diferença de R$ 14,11 em valor absoluto. No caso dos remédios de referência, a maior diferença foi de 259,99%. O Amoxil (Amoxicilina), Glaxosmithkline, 500 mg, 21cápsulas, foi encontrado com preços de R$ 14,67 e de R$ 52,81 - diferença de R$ 38,14 em valor absoluto, ou 260%.

A pesquisa verificou os preços de 58 medicamentos, em 15 redes de drogarias nas cinco regiões da capital paulista, no mês de fevereiro. A diretora de Estudos e Pesquisas do Procon-SP, Valéria Garcia, observou que a diferença de preços é grande, e os medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. “Mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias, logo, é essencial a pesquisa de preços sempre aliada à recomendação e prescrição médica”.

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