Pesquisa Focus não vê corte da Selic em 2013
De acordo com a projeção dos economistas, a taxa básica de juros deve ficar no patamar atual de 7,25% ao ano até, pelo menos, o fim de 2013
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 18h05.
Brasília - A taxa básica de juros ( Selic ) deve ficar no patamar atual de 7,25% ao ano até, pelo menos, o fim de 2013, de acordo com a projeção dos economistas que participam da pesquisa semanal Focus do Banco Central.
A projeção para o fim de 2013 foi mantida pela quarta semana seguida.
A pesquisa mostra ainda manutenção das expectativas para o juro médio em 2012 em 8,47%. Para 2013, a previsão de Selic média segue em 7,25%.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa, a previsão para a Selic no cenário de médio se manteve em 7,25% no fim de 2012 e no fim de 2013.
Os economistas também reduziram as projeções para a taxa básica de juros (Selic) no primeiro semestre de 2014. Para janeiro, por exemplo, a previsão caiu de 7,75% para 7,38% ao ano.
Para fevereiro, de 7,75% para 7,50%. Para março, de 8% para 7,75%. Para abril, de 8,25% para 7,75%. Para maio, de 8,25% para 7,25%. Para junho, de 8,25% para 7,25%.
É a primeira vez que nenhum analista consultado na pesquisa espera alta dos juros nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro, março e abril de 2013.
Para o primeiro mês do próximo ano, a projeção mais baixa caiu de 7% para 6,75%. Para o restante do primeiro semestre de 2013, a mínima passou de 6,50% para 6,25%.
Câmbio
As projeções para a taxa de câmbio ao final de 2012 e de 2013 subiram novamente. Para o fim deste ano, a mediana das projeções passou de R$ 2,07 para R$ 2,08. Para o final de 2013, de R$ 2,06 para R$ 2,08. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão de taxa média de câmbio de R$ 1,96 em 2012. Para 2013, a projeção subiu de R$ 2,06 para R$ 2,08. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,95 em 2012 e em R$ 2,01 no próximo ano. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo caiu de R$ 2,11 para R$ 2,10 para o fim de 2012. Para o fechamento de 2013, segue em R$ 2,12.
IGPs
Para os IGPs em 2012 e 2013, analistas apostam em alta. A previsão para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2012 subiu de 7,64% para 7,80%. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 7,46% para 7,60%. Quatro semanas antes, o mercado previa altas de 7,81% para o IGP-DI e de 7,60% para o IGP-M.
Para 2013, a estimativa para o IGP-DI subiu de 5,17% para 5,25%. Para o IGP-M, passou de 5,11% para 5,29%. Há quatro semanas, as projeções para o IGP-DI estavam em 5,16%. Para o IGP-M, em 5,17%.
A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2012 subiu de 4,76% para 4,89%. Há um mês, falou-se em alta de 4,73% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe passou de 4,90% para 4,95%. Há quatro semanas, estava em 4,85%.
Economistas mantiveram a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2012 em 3,50%. Para 2013, a projeção subiu de 3,40% para 3,50%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 3,50% e 3,40%.
Conta corrente
A previsão de déficit em transações correntes neste e no próximo ano foi mantida. A pesquisa mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente em 2012 segue em US$ 54,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 55,00 bilhões. Para 2013, foi mantida em US$ 65,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 66,32 bilhões.
Foi mantida a estimativa de superávit comercial em 2012 em US$ 20,00 bilhões. Quatro semanas antes estava em US$ 18,90 bilhões. Para 2013, a projeção subiu de US$ 15,52 bilhões para US$ 15,60 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 15,43 bilhões.
Para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida previsão de US$ 60,00 bilhões em 2012. Para 2013, subiu de US$ 59,50 bilhões para US$ 60,00 bilhões. Há um mês, a previsão estava em US$ 60,00 bilhões em 2012 e em 2013.
Brasília - A taxa básica de juros ( Selic ) deve ficar no patamar atual de 7,25% ao ano até, pelo menos, o fim de 2013, de acordo com a projeção dos economistas que participam da pesquisa semanal Focus do Banco Central.
A projeção para o fim de 2013 foi mantida pela quarta semana seguida.
A pesquisa mostra ainda manutenção das expectativas para o juro médio em 2012 em 8,47%. Para 2013, a previsão de Selic média segue em 7,25%.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa, a previsão para a Selic no cenário de médio se manteve em 7,25% no fim de 2012 e no fim de 2013.
Os economistas também reduziram as projeções para a taxa básica de juros (Selic) no primeiro semestre de 2014. Para janeiro, por exemplo, a previsão caiu de 7,75% para 7,38% ao ano.
Para fevereiro, de 7,75% para 7,50%. Para março, de 8% para 7,75%. Para abril, de 8,25% para 7,75%. Para maio, de 8,25% para 7,25%. Para junho, de 8,25% para 7,25%.
É a primeira vez que nenhum analista consultado na pesquisa espera alta dos juros nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro, março e abril de 2013.
Para o primeiro mês do próximo ano, a projeção mais baixa caiu de 7% para 6,75%. Para o restante do primeiro semestre de 2013, a mínima passou de 6,50% para 6,25%.
Câmbio
As projeções para a taxa de câmbio ao final de 2012 e de 2013 subiram novamente. Para o fim deste ano, a mediana das projeções passou de R$ 2,07 para R$ 2,08. Para o final de 2013, de R$ 2,06 para R$ 2,08. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão de taxa média de câmbio de R$ 1,96 em 2012. Para 2013, a projeção subiu de R$ 2,06 para R$ 2,08. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,95 em 2012 e em R$ 2,01 no próximo ano. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo caiu de R$ 2,11 para R$ 2,10 para o fim de 2012. Para o fechamento de 2013, segue em R$ 2,12.
IGPs
Para os IGPs em 2012 e 2013, analistas apostam em alta. A previsão para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2012 subiu de 7,64% para 7,80%. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 7,46% para 7,60%. Quatro semanas antes, o mercado previa altas de 7,81% para o IGP-DI e de 7,60% para o IGP-M.
Para 2013, a estimativa para o IGP-DI subiu de 5,17% para 5,25%. Para o IGP-M, passou de 5,11% para 5,29%. Há quatro semanas, as projeções para o IGP-DI estavam em 5,16%. Para o IGP-M, em 5,17%.
A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2012 subiu de 4,76% para 4,89%. Há um mês, falou-se em alta de 4,73% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe passou de 4,90% para 4,95%. Há quatro semanas, estava em 4,85%.
Economistas mantiveram a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2012 em 3,50%. Para 2013, a projeção subiu de 3,40% para 3,50%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 3,50% e 3,40%.
Conta corrente
A previsão de déficit em transações correntes neste e no próximo ano foi mantida. A pesquisa mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente em 2012 segue em US$ 54,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 55,00 bilhões. Para 2013, foi mantida em US$ 65,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 66,32 bilhões.
Foi mantida a estimativa de superávit comercial em 2012 em US$ 20,00 bilhões. Quatro semanas antes estava em US$ 18,90 bilhões. Para 2013, a projeção subiu de US$ 15,52 bilhões para US$ 15,60 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 15,43 bilhões.
Para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida previsão de US$ 60,00 bilhões em 2012. Para 2013, subiu de US$ 59,50 bilhões para US$ 60,00 bilhões. Há um mês, a previsão estava em US$ 60,00 bilhões em 2012 e em 2013.