Economia

Penhor para baixa renda cresce 32% no primeiro trimestre

Brasília - A linha de Penhor da Caixa Econômica Federal emprestou 1,42 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano, aumento de 8,8% em relação ao montante negociado de janeiro a março do ano passado, que foi de 1,31 bilhão de reais. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo superintendente nacional de Clientes Pessoa […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A linha de Penhor da Caixa Econômica Federal emprestou 1,42 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano, aumento de 8,8% em relação ao montante negociado de janeiro a março do ano passado, que foi de 1,31 bilhão de reais.

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo superintendente nacional de Clientes Pessoa Física e Renda Básica da Caixa, Humberto Magalhães. Segundo ele, o destaque das operações foi o Micropenhor, produto destinado a pessoas de menor renda, que emprestou  331,3 milhões de reais neste primeiro trimestre. O valor é 32,6% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado.

De acordo com Humberto Magalhães, "o Penhor e o Micropenhor são modalidades de financiamento muito atrativas por suas características de facilidade de acesso, rapidez e juros baixos".

Para obter empréstimo nestas modalidades basta apresentar ao banco documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além dos bens que servirão de garantia da operação, como jóias, relógios de alta joalheria e canetas de elevado valor.

O pagamento do empréstimo, que varia de 50 reais a 50 mil reais por operação, pode ser feito em até 180 dias. O crédito é limitado a 85% do valor de avaliação do bem. As taxas de juros são de 2,03% ao mês na modalidade Penhor e de 1,7% ao mês no Micropenhor. Neste último caso, o empréstimo fica limitado a 1,5 mil reais.

A Caixa reservou, este ano, 7,8 bilhões de reais para as linhas de Penhor e Micropenhor. Se utilizado plenamente, o montante pode representar crescimento de até 38,8% em relação ao valor contratado em 2009. O banco espera fechar 2010 com 9,5 milhões de contratos.

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