Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA indicam melhora

Apesar da alta, leitura de tendência caiu para o nível mais baixo em cinco anos, o que aponta para uma regeneração do mercado de trabalho

Homem encontra-se com possível empregador em feira de empregos em Nova York, EUA (Mike Segar/Reuters)

Homem encontra-se com possível empregador em feira de empregos em Nova York, EUA (Mike Segar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 11h09.

Washington - O número de norte-americanos entrando com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu na semana passada, mas uma leitura de tendência caiu para o nível mais baixo em cinco anos, e apontou para uma regeneração em andamento no mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram 2 mil, para 336 mil segundo dados ajustados sazonalmente, afirmou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters esperavam 342 mil pedidos na semana passada.

A média móvel de quatro semanas para novos pedidos, uma medida das tendências do mercado de trabalho, caiu 7.500, para 339.750, o menor nível desde fevereiro de 2008.

Isso pode ser um bom presságio para o crescimento de empregos em março.

Os dados dos pedidos de auxílio-desemprego da semana passada cobriram o período de pesquisa para o cálculo mensal do governo sobre o emprego fora do setor agrícolas. A média móvel de quatro semanas de novos pedidos caiu 6 por cento em relação à semana da pesquisa em fevereiro, quando as folhas de pagamento fora do setor agrícola aumentaram em 236 mil empregos.

Mesmo assim, embora as demissões tenham diminuído nos meses recentes, as empresas estão cautelosas em aumentar as contratações e o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, parece preocupado que o aperto do governo possa afetar o progresso feito no mercado de trabalho.

Na quarta-feira, o Fed manteve seu estímulo de política agressivo, apontando para um desemprego ainda elevado, problemas fiscais for a de Washington e riscos do exterior.

A ação do Fed veio apesar de uma leva de dados recentes mostrando que a economia está se fortalecendo. As vendas no varejo têm sido mais fortes do que o esperado, a atividade industrial tem ganhado impulso e o crescimento do emprego tem acelerado, com a taxa de desemprego caindo para 7,7 por cento no mês passado ante 7,9 por cento em janeiro.

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