Economia

Pedidos de auxílio-desemprego crescem nos EUA

Pedidos iniciais pelos benefícios do governo aumentaram em 4 mil, para 371 mil, conforme dados ajustados


	Protesto contra o desemprego nos Estados Unidos: pedidos tendem a ser bastante voláteis nessa época do ano por conta de feriados e demissões sazonais
 (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

Protesto contra o desemprego nos Estados Unidos: pedidos tendem a ser bastante voláteis nessa época do ano por conta de feriados e demissões sazonais (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 15h14.

Washington - Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram na semana passada, informou o Departamento de Trabalho do país nesta quinta-feira, mas detalhes do relatório sugerem que o mercado de trabalho continua a crescer em um ritmo moderado.

Outros dados mostraram que a economia continua com ritmo de crescimento estável, com as vendas de atacadistas subindo para o maior nível em mais de 1 ano e meio em novembro, mantendo estoques equilibrados.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 4 mil, para 371 mil ajustado sazonalmente, informou o Departamento do Trabalho dos EUA. O dado da semana anterior foi revisado para mostrar 5 mil menos pedidos do que o divulgado inicialmente.

Os pedidos tendem a ser muito voláteis nessa época do ano em função dos feriados e demissões sazonais, dificultando a percepção clara da saúde do mercado de trabalho.

Enquanto os pedidos aumentaram na última semana, não há nada nos dados que sugerem deterioração nas condições do mercado de trabalho.

A média-móvel de quatro semanas para novos pedidos, uma medida melhor para tendências do mercado, aumentou em 6.750, para 365.750, ainda em um nível consistente com os ganhos de empregos.

"Os pedidos de auxílio-desemprego continuam a sugerir um aumento modesto de empregos nos EUA", disse o economista-sênior da BMO Capital Markets, em Toronto, Robert Kavcic.


MELHORA GRADUAL DO MERCADO DE TRABALHO

Um analista do Departamento de Trabalho disse que não há nada incomum nos níveis de pedidos dos estados e que nenhum dado foi estimado. Ele observou, no entanto, que os pedidos de auxílio-desemprego, sobre uma base não ajustada, tendem a atingir o pico na segunda semana de janeiro e o aumento na semana encerrada em 5 de janeiro foi uma preparação para isso.

O mercado de trabalho tem melhorado gradualmente, com ganhos de empregos no último ano em uma média de 153.000 por mês, semelhante ao de 2011. Isso não foi o suficiente para reduzir a taxa de desemprego, que terminou o ano em 7,8 por cento.

Um segundo relatório do Departamento do Comércio mostrou que as vendas de atacadistas subiram 2,3 por cento em novembro, o maior ganho desde março de 2011, depois de cair 0,9 por cento em outubro. Os estoques no atacado subiram 0,6 por cento, depois de avançar 0,3 por cento em outubro.

Os estoques são um importante componente do Produto Interno Bruto (PIB) e representaram quase um quarto do crescimento de 3,1 por cento no terceiro trimestre.

Até agora, estimativas para o crescimento do PIB para o trimestre estão em um intervalo de 0,5 a 2,9 por cento.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame