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Peça importada e liquidação derrubam preço de vestuário

No Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o grupo Vestuário saiu de uma queda de 0,23% em fevereiro para um recuo ainda maior em março

Apreensões de peças de roupas equivalem a mais de R$ 53 mi (Arquivo/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 13h22.

Rio - A prorrogação das liquidações de primavera-verão e o aumento de importações de peças de vestuário da China levaram a uma queda ainda maior nos preços do grupo Vestuário em março, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O movimento contraria um comportamento sazonal, já que as reduções de preços costumam ocorrer até fevereiro, com a entrada da nova coleção nas lojas já em março.

No Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o grupo Vestuário saiu de uma queda de 0,23% em fevereiro para um recuo ainda maior em março, de -0,61%. "Os lojistas foram esticando a liquidação de fim de temporada, porque não conseguiram vender tudo. E houve também a importação de produtos muito mais baratos. A importação de artigos de vestuário da China no primeiro trimestre deste ano foi bem maior do que no mesmo trimestre do ano anterior", justificou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

Outro fator atípico que contribuiu para a forte desaceleração no IPCA - a taxa saiu de 0,45% em fevereiro para 0,21% em março - foi o resultado do grupo Comunicação, que aprofundou a queda nos preços, de -0,17% em fevereiro para -0,36% em março. "Em Comunicação, a queda foi de telefone fixo. Houve redução de 10,78% na tarifa de ligações de fixo para móvel, um dos itens que compõem a cesta de compras que a gente pesquisa", contou Eulina.

Já a queda no grupo Artigos de Residência foi explicada, principalmente, pelos preços dos eletrodomésticos, beneficiados pela redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), desde o fim de 2011. O grupo saiu de uma leve alta de 0,06% em fevereiro para uma queda de 0,40% em março.

"Nos artigos de residência, os responsáveis pela queda foram os eletrodomésticos, por causa da redução de IPI da linha branca", confirmou a coordenadora do IBGE. Os eletrodomésticos saíram de uma queda de 0,38% em fevereiro para um recuo de 1,50% em março. Já os artigos de TV, som e informática passaram de uma taxa de -1,73% para -1,59% no período.

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No Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o grupo Vestuário saiu de uma queda de 0,23% em fevereiro para um recuo ainda maior em março, de -0,61%. "Os lojistas foram esticando a liquidação de fim de temporada, porque não conseguiram vender tudo. E houve também a importação de produtos muito mais baratos. A importação de artigos de vestuário da China no primeiro trimestre deste ano foi bem maior do que no mesmo trimestre do ano anterior", justificou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

Outro fator atípico que contribuiu para a forte desaceleração no IPCA - a taxa saiu de 0,45% em fevereiro para 0,21% em março - foi o resultado do grupo Comunicação, que aprofundou a queda nos preços, de -0,17% em fevereiro para -0,36% em março. "Em Comunicação, a queda foi de telefone fixo. Houve redução de 10,78% na tarifa de ligações de fixo para móvel, um dos itens que compõem a cesta de compras que a gente pesquisa", contou Eulina.

Já a queda no grupo Artigos de Residência foi explicada, principalmente, pelos preços dos eletrodomésticos, beneficiados pela redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), desde o fim de 2011. O grupo saiu de uma leve alta de 0,06% em fevereiro para uma queda de 0,40% em março.

"Nos artigos de residência, os responsáveis pela queda foram os eletrodomésticos, por causa da redução de IPI da linha branca", confirmou a coordenadora do IBGE. Os eletrodomésticos saíram de uma queda de 0,38% em fevereiro para um recuo de 1,50% em março. Já os artigos de TV, som e informática passaram de uma taxa de -1,73% para -1,59% no período.

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