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PEC não interfere nas despesas dos Estados, diz Meirelles

"Os Estados assinaram voluntariamente renegociação da dívida tendo como contrapartida regras similares relativas à PEC dos gastos", comentou o ministro

Henrique Meirelles: "os Estados assinaram voluntariamente renegociação da dívida tendo como contrapartida regras similares relativas à PEC dos gastos", comentou o ministro (Paulo Whitaker / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 18h38.

São Paulo - O ministro da Fazenda , Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 19, a Proposta de Emenda à Constituição 241, que prevê limite dos gastos federais com base na inflação do ano anterior, não trata das despesas de Estados .

"Os Estados assinaram voluntariamente renegociação da dívida tendo como contrapartida regras similares relativas à PEC dos gastos", comentou.

O ministro comentou que "muitos governadores querem que a União ajude os Estados aumentando o déficit federal" para poder permitir que os Estados gastem mais.

"Bom, o aumento dos gastos federais foi o que gerou a crise. Portanto, não é aconselhável, viável e factível aumentar as despesas federais." Ele fez os comentários depois de proferir palestra em almoço-debate Lide, em São Paulo.

Previdência

Meirelles também afirmou que tem a expectativa de o governo enviar ao Congresso a reforma da Previdência Social o mais rápido possível. Ele ressaltou que depois da aprovação da PEC dos gastos pelo parlamento em 2016, a prioridade do Poder Executivo será a mudança estrutural da Previdência no próximo ano.

Para o ministro, caso o Congresso passe a reforma da Previdência no primeiro semestre de 2017 será "uma rapidez impressionante", pois alterações no regime de aposentadorias em outros países normalmente ocorrem em prazos bem mais longos.

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"Os Estados assinaram voluntariamente renegociação da dívida tendo como contrapartida regras similares relativas à PEC dos gastos", comentou.

O ministro comentou que "muitos governadores querem que a União ajude os Estados aumentando o déficit federal" para poder permitir que os Estados gastem mais.

"Bom, o aumento dos gastos federais foi o que gerou a crise. Portanto, não é aconselhável, viável e factível aumentar as despesas federais." Ele fez os comentários depois de proferir palestra em almoço-debate Lide, em São Paulo.

Previdência

Meirelles também afirmou que tem a expectativa de o governo enviar ao Congresso a reforma da Previdência Social o mais rápido possível. Ele ressaltou que depois da aprovação da PEC dos gastos pelo parlamento em 2016, a prioridade do Poder Executivo será a mudança estrutural da Previdência no próximo ano.

Para o ministro, caso o Congresso passe a reforma da Previdência no primeiro semestre de 2017 será "uma rapidez impressionante", pois alterações no regime de aposentadorias em outros países normalmente ocorrem em prazos bem mais longos.

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