Economia

Parlamentares gregos aprovam reformas dolorosas

Enquanto os mercados receberam bem a votação, milhares de manifestantes protestaram do lado de fora do Parlamento


	Ministro de Finanças da Grécia: enquanto os mercados receberam bem a votação, milhares de manifestantes protestaram do lado de fora do Parlamento
 (Eric Vidal/Reuters)

Ministro de Finanças da Grécia: enquanto os mercados receberam bem a votação, milhares de manifestantes protestaram do lado de fora do Parlamento (Eric Vidal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 10h00.

Atenas - Parlamentares gregos aprovaram nesta segunda-feira um pacote de reformas tributárias e previdenciárias impopulares que segundo uma autoridade europeia marca um importante avanço nas negociações para destravar mais fundos do resgate dos credores do país.

Ministros das Finanças da zona do euro vão discutir o progresso da Grécia em reformas econômicas e fiscais ainda nesta segunda-feira, e avaliar se a Grécia alcançou os termos de seu resgate de bilhões de euros.

Uma conclusão positiva da revisão das reformas vai desbloquear mais de 5 bilhões de euros para aliviar as já apertadas finanças gregas e ajudar a fazer os pagamentos da dívida que vencem em junho e julho.

O país também espera que a conclusão vá iniciar discussões sobre o alívio da dívida, e autoridades da zona do euro em Bruxelas disseram que os ministros das Finanças discutirão como reestruturar a dívida grega para tornar os custos futuros de serviço da dívida gerenciáveis.

Enquanto os mercados receberam bem a votação, milhares de manifestantes protestaram do lado de fora do Parlamento.

Segundo as medidas aprovadas, uma combinação de reformas da seguridade social e taxações adicionais busca garantir que a Grécia vai atingir os objetivos para alcançar uma meta de superávit de 3,5% antes de pagamentos de juros em 2018, ajudando o país a voltar ao mercado de títulos e tornar sua dívida sustentável.

O rendimento dos títulos de 10 anos da Grécia atingiu seu menor nível em quatro meses nesta segunda-feira, e o vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, disse que o pacote é "um grande passo adiante".

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