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Paralisação dos EUA é risco econômico, diz Cameron

Paralisação parcial da administração federal dos EUA pode prejudicar a recuperação econômica mundial, advertiu o primeiro-ministro britânico, David Cameron

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron: economistas advertiram que o fechamento dos serviços federais pode frear o crescimento americano (Toby Melville/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 10h26.

Londres - A paralisação parcial da administração federal dos Estados Unidos pode prejudicar a recuperação econômica mundial, advertiu nesta terça-feira o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

"Se os Estados Unidos não puderem resolver apropriadamente seus planos de gasto e de redução do déficit, será um risco para a economia mundial", disse Cameron à emissora de rádio pública BBC depois que o Congresso não entrou em acordo sobre o novo orçamento , obrigando a paralisação de parte dos serviços federais pela primeira vez em 17 anos.

Os economistas advertiram que o fechamento, que deixou momentaneamente sem trabalho 800.000 funcionários federais e forçou o fechamento de museus e parques, pode frear o crescimento da primeira economia mundial.

Cameron, conservador, aproveitou para defender os cortes nos orçamentos: "acredito que é um lembrete de que é preciso contar com um plano plurianual e a longo prazo para reduzir os déficits públicos".

A coalizão de governo britânica, conservadora-liberal, reduziu o gasto público desde que chegou ao poder, em 2010.

Na segunda-feira, o ministro das Finanças, George Osborne, afirmou que alcançará um orçamento com superávit se os conservadores vencerem as eleições de 2015, mas admitiu que isso poderia obrigar o governo a estender seu programa de austeridade até 2020.

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Os economistas advertiram que o fechamento, que deixou momentaneamente sem trabalho 800.000 funcionários federais e forçou o fechamento de museus e parques, pode frear o crescimento da primeira economia mundial.

Cameron, conservador, aproveitou para defender os cortes nos orçamentos: "acredito que é um lembrete de que é preciso contar com um plano plurianual e a longo prazo para reduzir os déficits públicos".

A coalizão de governo britânica, conservadora-liberal, reduziu o gasto público desde que chegou ao poder, em 2010.

Na segunda-feira, o ministro das Finanças, George Osborne, afirmou que alcançará um orçamento com superávit se os conservadores vencerem as eleições de 2015, mas admitiu que isso poderia obrigar o governo a estender seu programa de austeridade até 2020.

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