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Para Goldman Sachs, BC deixa de citar risco com inflação

Além disso, "a inflação projetada permanece acima da meta, tanto no final deste ano como em 2014", escreveu economista do Goldman Sachs

Alberto Ramos apontou ainda que nesta ata o BC deixou de afirmar que a taxa de juro neutra diminuiu nos últimos anos, o que pode ser um indício de que a Selic continuará subindo. (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 15h19.

São Paulo - O diretor de Pesquisas para a América Latina do Goldman Sachs , Alberto Ramos, destacou na sua leitura da ata do Copom, divulgada nesta quinta-feira, 18, o fato de o Banco Central não ter feito menção ao balanço de risco desfavorável para as perspectivas de inflação e de ter se mostrado um pouco incerto sobre a recuperação econômica esperada ante a erosão de confiança dos consumidores e dos empresários.

Em relatório que enviou a clientes, Ramos observou também o destaque dado pela ata ao desempenho inferior das economias emergentes.

Além disso, "a inflação projetada permanece acima da meta, tanto no final deste ano como em 2014", escreveu o economista.

Ele apontou ainda que nesta ata o BC deixou de afirmar que a taxa de juro neutra diminuiu nos últimos anos, o que pode ser um indício de que a Selic continuará subindo.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária do BC elevou a Selic, referência do juro no país, pela terceira vez consecutiva em 0,5 ponto porcentual, para atuais 8,5% ao ano.

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Em relatório que enviou a clientes, Ramos observou também o destaque dado pela ata ao desempenho inferior das economias emergentes.

Além disso, "a inflação projetada permanece acima da meta, tanto no final deste ano como em 2014", escreveu o economista.

Ele apontou ainda que nesta ata o BC deixou de afirmar que a taxa de juro neutra diminuiu nos últimos anos, o que pode ser um indício de que a Selic continuará subindo.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária do BC elevou a Selic, referência do juro no país, pela terceira vez consecutiva em 0,5 ponto porcentual, para atuais 8,5% ao ano.

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