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Para FMI expropriação da Repsol é "assunto bilateral"

O diretor considerou o anúncio da desapropriação da YPF como um "assunto bilateral" e "decisão de um país soberano"

No entanto, Eyzaguirre não quis avaliar a decisão governamental ao afirmar que o BM é uma organização multilateral (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 16h36.

Washington - O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a América Latina, Nicolás Eyzaguirre, disse nesta sexta-feira que a expropriação de 51% das ações da Repsol na YPF pelo governo argentino é um "assunto bilateral" e aconselhou um ambiente de acordo.

"Queremos que a nacionalização se dê em um ambiente de acordo entre as duas partes", declarou Eyzaguirre em entrevista coletiva durante as reuniões em Washington do FMI e do Banco Mundial (BM).

O diretor considerou o anúncio da desapropriação da YPF, efetuado na última segunda-feira pelo governo argentino, como um "assunto bilateral" e "decisão de um país soberano".

No entanto, Eyzaguirre não quis avaliar a decisão governamental ao afirmar que o BM é uma organização multilateral.

Na terça-feira, o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, havia dito que a desapropriação de 51% das ações da espanhola Repsol na YPF é "prejudicial para o ambiente de investimentos" na Argentina.

Enquanto isso, o presidente em fim de mandato do Banco Mundial, Robert Zoellick, declarou na véspera, em entrevista coletiva de abertura da reunião, que a nacionalização é um "erro" e que as políticas "populistas" devem ser evitadas em momentos de crise econômica.

Na última quinta-feira, o ministro das Finanças argentino, Hernán Lorenzino, retirou as perguntas dos jornalistas sobre a desapropriação em um evento realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo BM.

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Washington - O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a América Latina, Nicolás Eyzaguirre, disse nesta sexta-feira que a expropriação de 51% das ações da Repsol na YPF pelo governo argentino é um "assunto bilateral" e aconselhou um ambiente de acordo.

"Queremos que a nacionalização se dê em um ambiente de acordo entre as duas partes", declarou Eyzaguirre em entrevista coletiva durante as reuniões em Washington do FMI e do Banco Mundial (BM).

O diretor considerou o anúncio da desapropriação da YPF, efetuado na última segunda-feira pelo governo argentino, como um "assunto bilateral" e "decisão de um país soberano".

No entanto, Eyzaguirre não quis avaliar a decisão governamental ao afirmar que o BM é uma organização multilateral.

Na terça-feira, o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, havia dito que a desapropriação de 51% das ações da espanhola Repsol na YPF é "prejudicial para o ambiente de investimentos" na Argentina.

Enquanto isso, o presidente em fim de mandato do Banco Mundial, Robert Zoellick, declarou na véspera, em entrevista coletiva de abertura da reunião, que a nacionalização é um "erro" e que as políticas "populistas" devem ser evitadas em momentos de crise econômica.

Na última quinta-feira, o ministro das Finanças argentino, Hernán Lorenzino, retirou as perguntas dos jornalistas sobre a desapropriação em um evento realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo BM.

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