Para FGV, protestos abalaram confiança do consumidor
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 0,4% em junho, como divulgado nesta segunda-feira, 24, pela instituição
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 14h04.
Rio - As manifestações populares que tomaram as principais cidades do País neste mês abalaram a confiança do consumidor , medido pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que caiu 0,4% em junho, como divulgado nesta segunda-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Os pesquisadores do Ibre/FGV fizeram um exercício, dividindo os dados, captados entre 31 de maio a 19 de junho, em dois períodos.
"Os resultados estavam melhores até o dia 10. Mas caem bruscamente do dia 10 ao 19", diz Viviane Seda, coordenadora da Sondagem de Expectativas do Consumidor, do Ibre/FGV.
Da metade do mês em diante, as manifestações de rua cresceram bastante, assim como a violência nos protestos. "Talvez em junho não tivesse queda", completa Viviane.
O principal impacto foi no Indicador da Situação Atual da Economia Local, um dos componentes do Índice de Situação Atual (ISA), que compõe o ICC e recuou 1,5%, puxando o indicador geral para baixo. Até 10 de junho, o Indicador da Situação da Economia Local registrava alta de 3,2%. Levando em conta apenas o período de 10 a 19 de junho, o indicador teria baixa de 9,3%. No total, o indicador recuou 2,3%.
Segundo Viviane, o exercício de separar os dados da sondagem em dois períodos foi feito em todos os indicadores componentes, mas no relacionado à percepção sobre a economia local a diferença foi mais relevante.
Rio - As manifestações populares que tomaram as principais cidades do País neste mês abalaram a confiança do consumidor , medido pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que caiu 0,4% em junho, como divulgado nesta segunda-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Os pesquisadores do Ibre/FGV fizeram um exercício, dividindo os dados, captados entre 31 de maio a 19 de junho, em dois períodos.
"Os resultados estavam melhores até o dia 10. Mas caem bruscamente do dia 10 ao 19", diz Viviane Seda, coordenadora da Sondagem de Expectativas do Consumidor, do Ibre/FGV.
Da metade do mês em diante, as manifestações de rua cresceram bastante, assim como a violência nos protestos. "Talvez em junho não tivesse queda", completa Viviane.
O principal impacto foi no Indicador da Situação Atual da Economia Local, um dos componentes do Índice de Situação Atual (ISA), que compõe o ICC e recuou 1,5%, puxando o indicador geral para baixo. Até 10 de junho, o Indicador da Situação da Economia Local registrava alta de 3,2%. Levando em conta apenas o período de 10 a 19 de junho, o indicador teria baixa de 9,3%. No total, o indicador recuou 2,3%.
Segundo Viviane, o exercício de separar os dados da sondagem em dois períodos foi feito em todos os indicadores componentes, mas no relacionado à percepção sobre a economia local a diferença foi mais relevante.